quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

E os nossos sonhos?




Conforme a definição do dicionário, emoção é o impulso neural que move o organismo para a ação... é a maquininha interna que nos move a enfrentar os desafios e a realizar nossos sonhos.

A vida da gente acontece em função do trabalho, da família, das pessoas ao nosso redor... e diante de tanta correria e tanta preocupação, nos esquecemos da gente.

E os nossos sonhos?

Onde está a emoção que deveria nos impulsionar a realizar grandes sonhos?

É isso que eu quero descobrir em 2011!! Quero de volta a motivação para realizar meus maiores sonhos!

Abraços!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Viver a vida com intensidade ou intensamente?



Viver a vida com intensidade não tem o mesmo significado que viver a vida intensamente. A primeira opção requer do indivíduo discernimento e lucidez no sentido de tirar dos ensinamentos da escola da vida, aprendizados para a sua formação pessoal e espiritual.



Viver a vida intensamente exige do indivíduo uma entrega na busca de experiências que visem proporcionar-lhe prazer imediato. É como se cada dia vivido fosse o último de sua existência e a vida é encarada como uma oportunidade de busca de situações que dêem sentido ao lema: "A vida deve ser aproveitada ao máximo".





domingo, 5 de dezembro de 2010

A influência da TV na vida das pessoas

Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece”, diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da revista Superinteressante. O assunto a ser tratado neste texto é justamente ela, a televisão. 

Um aparelho que está presente, direta ou indiretamente, na vida de todos e que exerce um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade, exercendo fascínio em uns e repulsa em outros. A televisão, hoje, mostra o mundo ao vivo e a cores. Cenas do planeta desfilam sob nosso olhar e atiçam a sensibilidade e inteligência. Fatos dispersos se sucedem sem nexo e inexplicáveis para a imensa maioria da população. Imagens fragmentadas e incompreensíveis do mundo em que vivemos. Planeta de imensos contrastes econômicos e sociais. De um lado, o desenvolvimento do saber, da ciência, dos avanços tecnológicos e da riqueza. De outro, o contraste da pobreza, da ignorância e da miséria da grande maioria da humanidade.

Atualmente as pessoas utilizam os meios de comunicação como meio de companhia na sociedade individualista em que vivem. A televisão preenche o vazio social e é utilizada pela maioria das pessoas como uma fuga para as dificuldades do cotidiano. Os problemas do dia-a-dia são maquiados pela diversão televisiva. Calcada em um modelo comercial, estruturada sobre um sistema de grandes redes, a TV aberta brasileira precisa vender para sobreviver e, nessa direção, se especializa. Vende no horário comercial e vende durante a programação. Vende produto, mas para garantir o Ibope, entreter e fidelizar o público, vende também idéias, valores e conceitos. Sem William Bonner, Xuxa ou Sinhozinho Malta, nossas roupas, jeito de falar, famílias e a imagem que temos do lugar em que vivemos seriam diferentes. Diante disso, percebemos que a TV está presente na vida da maioria das pessoas e pode exercer grande influência em todas elas. 

O que nos cabe, portanto a investigação de como essa influencia se dá. De acordo com dados de 2003 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11,6% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta, ou seja, tem a televisão como uma das únicas fontes de informação. Aquilo que é apresentado na telinha torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais informativos ou repertório que lhes permita fazer uma leitura crítica do meio. Neste caso, portanto, a TV é um meio de comunicação ditador de regras, modas e estilos. Seguindo essa linha de pensamento, para muitos, a televisão introduz novas idéias e apresenta oportunidades para desvendar fatos que seriam desconhecidos, caso não fossem transmitidos pela TV. Por exemplo, lugares que muitos não poderiam visitar guerras, personalidades internacionais, entre tantas outras coisas que não estão ao alcance de grande parte da população, tornando-se conhecidos por estarem sempre na televisão. Os comportamentos também são alterados pelo que é veiculado neste meio. Desde o uso de uma simples roupa até uma mudança na escolha política, a televisão é apontada por muitas pessoas como o indicador dos caminhos a serem seguidos. 

Muitos estudiosos e especialistas afirmam que a televisão é um meio que não possibilita a interatividade do telespectador**. As pessoas tornam-se passivas perante suas transmissões. Mas isso pode ser modificado a partir do momento em que a sociedade se tornar consciente dos seus direitos, interferindo ativamente na programação ou no que é veiculado. Muitos não têm conhecimento de que toda a população pode e deve intervir, já que a televisão é uma concessão pública. Verificamos, porém que a falta de um órgão regulamentador do meio dificulta o controle social dos conteúdos que veicula. A partir daí, constatamos a importância das Organizações Não-Governamentais, que exigem responsabilidade das emissoras. A maioria da população brasileira tem na TV sua principal fonte de informação, não por ser um meio manipulador de idéias, mas porque vivemos em um país em que as pessoas não possuem acesso a outras fontes, devido às suas condições financeiras e à falta de educação e politização. Qualquer um de nós está sujeito a ser influenciado pela televisão, assim como por qualquer outra mídia, dependendo do repertório de cada um e do meio em que vivemos. A televisão tem um papel importante na formação das pessoas e pode levá-las a refletir sobre a vida e sobre a sociedade em que vivemos. As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos (CASTRO, 2004), entre novembro e dezembro de 2003, em dez países: Brasil,Estados Unidos, México, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e China a pesquisa indica que as crianças brasileiras são as mais televisuais de todas as crianças dos dez países pesquisados. Portanto, no Brasil, as crianças passam mais tempo diante da televisão e menos tempo na escola, menos tempo brincando com os amigos, menos tempo lendo entre outras atividades. Em suma, o que podemos deduzir de acordo com nossas pesquisas é que a televisão também serve tanto para entreter como para (des) informar e (des) educar.




quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vazio da Saudade

A saudade é a flor que floresce na ausência. É nela que se dizem as orações suplicando dos deuses a graça da repetição da beleza. E é só para isso que existem os deuses: para garantir o retorno do belo.

O que meu coração deseja não é navegar para o futuro. O futuro é o desconhecido. E por mais que eu dê asas à minha imaginação, não consigo amar o que eu não conheço. Pode ser que ali se encontrem as coisas mais maravilhosas - mas como eu nunca as tive, não posso amá-las. Não sinto saudades dela. A saudade é um buraco na alma que se abriu quando um pedaço nos foi arrancado. No buraco da saudade mora a memória daquilo que amamos e perdemos: presença de uma ausência.

(Rubem Alves)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Uma longa conversa

"Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria fazer a seguinte pergunta: 'Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?'. Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas com a arte de conversar" (Nietzche)



Sherazade sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente e terminam na morte. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa que deveria durar mil e uma noites.

(Rubem Alves)


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tem bebê chegando!!






Parabéns Laísa e Márcio!!!!



quinta-feira, 29 de julho de 2010

Ciclo dos Dias - Sexta-feira

Ah! Enfim é sexta-feira... Depois de uma semana exaustiva, um dia com uma atmosfera melhor. O final de semana está ali, já no horizonte. São os últimos passos da longa caminhada que leva ao descanso e aos momentos nos quais se "aproveita a vida".

Mas espere um momento! Antes será necessário terminar o dia.



E, então, é a mesma rotina. Arrumar-se rápido, mal tomar o café e sair para o trabalho. Vai de ônibus, trem ou metrô? Sexta-feira está mais cheio. De carro? Tem mais trânsito, mais buzina e mais confusão. De onde sai tanta gente? Como um dia de calor, com todos os bichos fora da toca. Ao fim, chega-se ao trabalho. E isso ainda é o começo.

Mesmo assim, parece que todo mundo acordou de mau humor. Na sexta a regra é evitar os problemas maiores. Que esperem até segunda. Não devem ser marcadas reuniões importantes, assuntos melindrosos devem ser evitados, pautas complexas estão absolutamente proibidas e as grandes decisões não podem ser tomadas em uma sexta-feira. É dia de esperar passar. No máximo, cumprir o que já estava programado.

Então, se rotina de sexta-feira é igual à dos outros dias, talvez um pouquinho pior, por que está todo mundo mais feliz, leve e sereno? É a prova de que no embate psíquico entre razão e espírito, é o último quem governa o ser humano. Basta a expectativa de dois dias de descanso para os humores se elevarem. Não foi a rotina que mudou. A perspectiva se elevou. Claro, é uma tolice nossa isso de insistir em ver as coisas melhores por qualquer bobagem. Mas podemos ser tolos. Pelo menos um dia na semana.


Postado por Carlos Goetternauer em www.estadocronico.com.br


Ciclo dos Dias - Quinta-feira

Se os advérbios que definem a quarta-feira são o JÁ ou o AINDA,  para a quinta-feira só resta uma advérbio, o QUASE. A semana está quase no fim, o dia é quase bom e quase dá para esperar algo mais proveitoso. Seria ótimo, se quase servisse para alguma coisa, que não fosse aumentar a frustração.

Os mais atentos já devem ter percebido que alguns dias são familiares próximos de outros. Quinta-feira, por exemplo, é a irmã mais nova da terça. Mas não se engane. O ar de jovialidade da quinta não é suficiente para manter seu disfarce. A bem verdade, quinta começa como um dia bem cansativo. A semana já se acumulou em suas costas e ainda não está  em seu fim. Da mesma maneira que sua irmã mais velha, quinta traz em sua toda a sua carga de cotidiano. Outra vez, é dia do curso de inglês, das reuniões protocolares e da fila do banco.

Mas há algo na quinta que lhe torna em uma quase terça e não uma terça completa. Por baixo da mesmice dos dias úteis, o final de semana já começa a jogar sutis fios de esperança. Talvez seja do tipo que passa na locadora e aproveita a promoção leve 10 e pague 5. Pode ser também que se divirta em um happy-hour antecipado ou em uma saída na noite, que reza a lenda, é a melhor da semana.

Independente de suas opções, na noite de uma quinta-feira restará sempre um consolo, falta pouco para o fim de semana. Pode ser uma falsa esperança. Mas é melhor que esperança nenhuma.



Postado por Carlos Goetternauer em www.estadocronico.com.br


terça-feira, 20 de julho de 2010

Ciclo dos dias - Quarta-feira

Todos devem conhecer a história sobre o copo pela metade, que pode ser visto como meio cheio ou meio vazio, conforme a percepção otimista ou negativa do observador. Aliás, conforme o conteúdo do copo também.

Pois bem. Posicionada exatamente no meio da semana útil, a quarta-feira é um copo meio cheio. Muito pode ser dito sobre a pessoa, conforme é sua abordagem do dia. Há aqueles que para quem é quarta-feira. No entanto, a grande maioria pensa que ainda é quarta-feira e a semana vai demorar muito para acabar.

Por isso mesmo, quarta-feira é um dia bem sincero. Você pode encontrar um sujeito mal humorado em uma segunda ou bem humorado na sexta. Conheça-o na quarta-feira para saber seu verdadeiro caráter. O realismo do comportamento humanos nas quartas é o que você terá das pessoas depois de um longo período de convivência. Casamentos longos tende a se tornar grades quartas-feiras. Para o bem ou para o mal.

Não é a toa, portanto, que o carnaval desemboque em uma quarta-feira. No fim de toda fantasia, só é possível encarar o mundo com o realismo da quarta.

Talvez esteja aí um dos segredos da existência harmoniosa. Ser completamente feliz ou triste é inevitável para qualquer humano. As circunstâncias sempre nos arrastam para eventuais dias bons ou ruins. Assim o máximo que podemos almejar na vida é sermos felizes como somos em uma quarta-feira.



Postado por Carlos Goetternauer em www.estadocronico.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ciclo dos Dias - Terça-feira

Sabe o que a descoberta do Brasil,  o primeiro passo do homem na lua, as mortes de Hitler, João Paulo II, John Kennedy ou John Lenon tem em comum? Nada disso aconteceu em uma terça-feira.

De fato, de todos os dias da semana, terça é o mais sem personalidade. Imaginou que, de todo fato histórico importante, na aminência de acontecer, verifica se o dia seguinte é uma terça-feira. Daí toma uma escolha entre duas opções. Ou acontece logo, na segunda, ou fica aguardando a terça-feira passar para desabrochar na quarta-feira.

A verdade é que, na terça, a humanidade está ocupada com seus afazeres cotidianos, sem qualquer luz no horizonte. Todos caminhando no piloto automático. É dia de cuidar do varejo da vida. O curso de inglês, a aula de natação, fazer compras de pão e leite. Nunca as compras do mês. Talvez sobre tempo para a novela. Se não sobrar, o capítulo exibido será totalmente irrelevante e não fará falta.

Você provavelmente se lembra de vários domingos especiais, inúmeras noites de sábado lendárias e até desagradáveis segundas. Mas, faça um esforço e tente lembrar de alguma coisa importante que aconteceu na sua vida em um terça-feira. Talvez venha uma ou outra data importante. Não veio nada? Tente lembrar da última terça-feira! Provavelmente, nada. Enfim, coisas memoráveis não acontecem na terça.

Terça-feira é um dia idiota. E quem falou não fui eu, foi John Lenon, em I am the Walrus. Por ironia, ou não, o cantor morreu em uma segunda-feira, no final da noite. Havia uma ansiedade para não aguardar o início da terça.


Postado por Carlos Goettenauer em www.estadocronico.com.br


domingo, 18 de julho de 2010

Ciclo dos dias - Segunda Feira

Todo mundo tem, em seu círculo de relacionamento, aquele sujeito chato, com que é obrigado a conviver por obrigação. Segunda-feira é assim, aquele dia antipático, de olheiras e mau-hálito, que você precisa encarar pelo menos uma vez por semana, para continuar vivendo bem os outros dias.




Para a maioria, a segunda-feira é tão chato que azeda até o dia anterior. Domingo à noite, tocam os acordes daquela fatídica música do Fantástico e o sujeito se coloca deprimido, com a mão na cara a enrugar o semblante. Daí para frente qualquer coisa que se faça é baboseira à espera do dia seguinte.

Você pode falar que nem todo mundo precisa assistir o Fantástico. Verdade. Mas ninguém escapa da segunda-feira, por mais criativo que seja.

Particularmente, eu desconfio de quem fica de bom humor em plena segunda-feira. Principalmente de manhã cedo. O mundo acordando arrastado e o sujeito com um sorriso no lábio, todo feliz que acabou o final de semana? Mentira, deve ser algum psicopata, com um plano assassino em mente. Na melhor das hipóteses um lunático do bem, que ainda não caiu na real. Dê uns tapas nele. Grite: "Acorda! É segunda-feira!" Se nem assim ele reagir, é caso de internação.

Outra hipótese que tenho para os "felizes na segunda" é esnobe do sujeito. Ele quer fazer você se sentir mal. Abre aquele sorriso Colgate, só para mostrar o quanto sua vida é chata, sua semana é chata, seu universo é chato e tudo dele é legal. Mas por dentro, tenho certeza de que aquele sujeito está se roendo, para sustentar tanta aparência de felicidade.

Em verdade, a maneira como a pessoa encara a segunda-feira diz muito sobre ele mesmo. Quanto mais chato parece ser o início da semana, mais interessante é o final de semana. A imprestabilidade da segunda é, no fim,  a demonstração de que empolgação sete dias por semana e impossível. Precisamos de uns dias para reclamar da vida. Assim, adorar a segunda-feira seria considerar todos os dias iguais. Todos chatos.


Postado por Carlos Goettenauer em www.estadocronico.com.br




domingo, 11 de julho de 2010

Selinho recebido


Selinho recebido de http://viajemaispormenos.blogspot.com que também é um blog muito bom, com muitas dicas de viagens. Eu que amoooooo viajar estou sempre de olho lá!

Obrigada, Li!!



terça-feira, 6 de julho de 2010

Essa é para pensar... e pensar bastante

Inicia-se oficialmente nesta data, a campanha eleitoral no Brasil, para ilustrar transcrevo um texto que eu não sei autoria (já que acabo de saber de do Arnaldo Jabour não é), com a intenção de acender uma pontinha de revolta dentro de cada um resultando em uma reflexão sobre o tema. Quem sabe assim conseguiremos pensar mais antes de "gastarmos" o nosso voto com quem não tem competência para melhorar nosso país.





Essa é para para pensar


Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.

Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida. Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmolas na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para a pobreza. Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitacos na forma como tratamos a nossa criminalidade. Não protestar cada vez que que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósitos, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.


Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinhas com as imundices que acompanhamos todos os dias é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo,  ouvir do José Simão fazer piadinha e achar graça é o mesmo que contar piada do próprio pai.

Brasileiro te um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadãos, ri feito bobo.


Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo que fica indignado ao ver um político ganhar 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar faria o mesmo.

Um povo qe se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria de beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

(...)

O Brasil é umm país democrático. Mentira.

Um país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que bandido que foi morto numa troca de tiros foi executado friamente.

Num país em que todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia, e sim anarquia. Num país em que a maioria se sucumbe bovinamente ante uma minoria barilhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tiramos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques e condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, prefeitos, vereadores. Todos sustentados pelo povo que paga tributos e têm como o único fim, o pagamentos dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense!

O famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.

O brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um "gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra o troco e devolve 6 reais a mais. Caramba... silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal, somos penta campeões do mundo né? Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram...

O Brasil um país do futuro?! Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo...


Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete de vitória do governo mais sujo visto em toda a história brasileira.

Para finalizar, tiro a minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você nnão é como o exemplo de brasileiro citado neste texto, meus sentimentos amigo, continue fazendo a sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.

Aí sim, teremos a chance de ser a maior potência do planeta. Afinal, aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade. Mas será que é tão difícil assim?!




Abraços....


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Saber escrever é fundamental



Planejando minha visita a Bienal do Livro, que acontecerá em meados de Agosto, achei muito importante escrever algo sobre a importância de se saber escrever corretamente. E pesquisando sobre o tema na internet, me deparei com o texto transcrito abaixo, de Marta Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora, Caderno Dona em 24 de abril de 2005):


 Recebo e-mails de pessoas com idades e profissões diversas. Outro dia, chegou uma mensagem de um senhor muito gentil, fazendo comentários elogiosos à minha coluna. Cometeu alguns erros gramaticais comuns, como acontece com meio mundo, mas o que me surpreendeu foi que ele se despediu dizendo: "desculpe por não escrever o Português corretamente, mas sabe como é, eu sou estrangeiro". O raciocínio era de que se ele fosse escritor, jornalista ou professor, escrever certo seria obrigatório. Mas sendo engenheiro, estava liberado dessa fatura.

Assim como ele, inúmeras pessoas acreditam que escrever bem não está na lista das cem coisas que se deva aprender a fazer direito na vida. Antes de aprender a escrever bem, esforçam-se em aprender a falar inglês fluente, a jogar golfe e a utilizar o hashi num restaurante japonês.

Escrever bem? Não parece tão necessário, já que a gente acaba sendo compreendido igual. "Espero não lhe incomodar com este e-mail, é que faço jornalismo e queria umas dicas". O recado foi dado. É preciso dizer que não há ninguém que seja imune a erros. Todo mundo se engana, todo mundo tem dúvidas. Não conheço um único escritor que não trabalhe com um dicionário ao lado. De minha parte, sempre tenho uma consulta a fazer no Aurélio, nunca estou 100% segura, e mesmo tomando todos os cuidados, erro.

Acidentes acontecem, o que não pode acontecer é a gente se lixar para a aparência de nossas palavras. Escrever bem - não estou falando de escrever com estilo, talento, criatividade, apenas de escrever certo - deveria ser considerado um hábito tão fundamental quanto tomar banho ou escovar os dentes. Um texto limpo também faz parte da higiene. Bilhetes, e-mails, cartões de agradecimentos, tudo isso diz quem a gente é. Se você não sai de casa com um botão faltando na camisa, por que acharia natural escrever uma carta com as letras fora do lugar? 

(...) Sei que todos estão carecas de saber a importância da leitura na vida de uma pessoa, mas não custa lembrar que, quem não lê, corre muito mais riscos de dar vexame por escrito, e isso não é algo a ser considerado só porque se trabalha em uma profissão que, aparentemente, não exige familiaridade com as palavras. Ninguém precisa ser expert, mas ser cuidadoso não mata ninguém.


Expresso, através deste texto, a minha opinião sobre o assunto.


Fico por aqui... Abraços!!!

O mundo sem as mulheres

O cara faz um esforço danado para picar rico pra quê? O sujeito quer ficar famoso pra quê? O indivíduos malha, faz exercícios pra quê? A verdade é que a mulher é o objetivo do homem.

Tudo o que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher. Vivem e pensam e mulher o dia inteiro, a vida inteira.

Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido para frente.



Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar um sujeito igual a ele, de bigode e tudo.

Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que "atrás de um homem bem-sucedido existe uma grande mulher". O dito está envelhecido. Hoje eu diria que "atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".

É você, mulher, que impulsiona o mundo. É você quem tem o poder e não o homem. É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou a frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isso for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher. Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens. Já pensou? Um casamento sem noiva? Um mundo sem sogras? Enfim, um mundo sem metas.

(Arnaldo Jabour)



domingo, 4 de julho de 2010

Constatações

Tenho andado bem distante deste blog. Talvez por falta de motivação com alguns acontecimentos por aí...

Mas devo sempre me lembrar que determinados acontecimentos são frutos das milhas escolhas. Escolhas erradas, afobadas e sem pensar. Escolhas baseadas em opiniões de outras pessoas, em consideração à outras pessoas, ou talvez por descrédito de minhas reais capacidades, ou até mesmo por não me conhecer como deveria.



Arrependimentos? Não sei... 

A gente sempre soube que os únicos responsáveis pela nossa felicidade somos nós! Mas normalmente nos esquecemos e culpamos os outros pelos resultados de nossas próprias falhas...

É assim e sempre será... O que fazer, então? Tentar fazer dessa falha um motivo para buscar outro objetivo... Portanto, preciso pensar muito bem no que fazer daqui para frente!



Boa semana e boa sorte a todos!!




sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

" Há uma verdade terrível e maravilhosa em toda essas história.

Ou seja: para que alguma coisa viva é preciso que outra se afaste

para abrir caminho. Não há vida sem morte. E nã há excessões.

Tudo passa. As coisas vêm e vão. Gente. Anos. Idade. Tudo. Gira a

roda do mundo e o velho abre caminho para o novo senvindo-lhe

de pasto e de ninho"


Robert Fulghan


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Verme na cerveja



Um professor de Química queria ensinar aos alunos do 2° Grau os males causados pelas bebidas alcoólicas e elaborou uma experiência que envolvia um copo com água, outro com cerveja e dois vermes.

- Agora alunos, atenção. Observem os vermes - disse o professor, colocando um deles dentro do copo com água.

A criatura nadou agilmente dentro do copo, como se estivesse brincando.

Depois, o mestre colocou o outro verme no segundo copo, contendo cerveja. O bicho se contorceu todo, desesperadamente, como se estivesse louco para sair do líquido, depois afundou como uma pedra, absolutamente morto.

Satisfeito com os resultados, o professor perguntou aos alunos:

- E então, que lição podemos aprender desta experiência?

- Joãozinho adoro ele! levantou a mão, pedindo para falar, e sabiamente respondeu:

- Quem bebe cerveja... não tem vermes!!!!

Foi aplaudido de pé!



Essa eu vi no: http://www.heinostress.com




Viu? Tem muita gente neste mundo que não tem nenhum sinal de verme! kkkkkk 

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Absurdos do Twitter

 TESTE DO PÉZINHO em http://ericalenitablogs.blogspot.com


http://www.peidodeveia.com


Essa não dava para não posta! kkkk Ninguém merece!!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

O que deu errado no mundo?

E se os amigos e a família do primeiro cara que foi assassinado no mundo não tivesse revidado e perdoado o assassino? E se o cara que teve sua propriedade invadida, deixasse ficar, ao preço de um quinhão de trabalho? E se os "criminosos", por sua vez, tivessem compreendido que tinham feito coisas inaceitáveis e passassem a apregoar justamente o contrário? E se, conseqüentemente, as duas partes se unissem e convivessem de forma pacífica, fazendo o possível para extrair da natureza o que realmente precisasse para sobreviver, tentando de maneira inteligente, compensar os danos causados plantando o criando animais na mesma quantidade que tivessem extraindo? 

E se, sabendo-se inteligentes o bastante para equilibrar o próprio meio em que vivam, essas pessoas desenvolvessem modos de adquirir mais bem-estar, praticidade e produção de itens básicos simplesmente para seu próprio bem, para que a vida, enquanto durasse, fosse o mais prazerosa possível? E se, assim, todos, bem menos do que somos hoje, tivessem acesso a absolutamente tudo? E se, vivendo da melhor forma possível, todo mundo tivesse tempo, energia e motivação para escrever, compor, filmar, desenhar, fazer arte, ou refletir pura e simplesmente, se assim quisesse? 

Não há uma espécie de ditado que diz que a infância é a melhor parte da vida? E por que precisamos ir tão longe?

Engenheiros continuariam inúteis, militares não. Administradores continuariam inúteis, seguranças não. artistas continuariam inúteis, oportunos não. Médicos continuariam inúteis, planos de saúde não. Colunistas continuariam inúteis, fofoqueiros não. Veterinários continuariam inúteis, rebanhos criados a torto devastando áreas produtivas não - porque não seriam tão numerosos, uma vez que já teríamos descoberto que o importante não é criar um sem-número de filhos, mas criar os poucos que tivéssemos da melhor maneira possível. 

Lembra que eu falei que sobraria tempo para refletir e não para enterrar um monte de queridos mortos à toa e/ou orquestrar planos mirabolantes de retalização? Que sobraria tempo para planejar, descobrir que o importante é viver- e bem - ao lado de quem a gente ama? E que, inteligentes que fôssemos, seguiríamos  frente o primeiro exemplo, o que não foi movido pela vingança?

Daí você me diria: vaidade é uma característica inata do ser humano. Busca por poder, materialismo, superiorididade - qualquer uma - está conosco desde que botamos o pé no planeta. E eu te perguntaria: será mesmo? Por que não encontro nenhuma fagulha de nada disso em mim e em várias pessoas que me cercam? As que parecem ter, ao meu ver, travam diariamente uma luta pessoal para se encaixar. Se pensassem um pouquinho mais antes de escolher, seriam bem diferentes. E devolveria a pergunta: e se o tal mundo não fosse assim? Se a sociedade fosse totalmente diferente? Não é meramente o ponto de vista?

Não estou querendo dar uma de John Lennon, de "Give Peace a Chance" e o escambau, não é isso. Eu só quero saber quem foi que determinou que isto aqui é um ringue gigante de marmanjos no gel se disgladiando eternamente para descobrir quem é o mais bem dotado (mulheres inclusas). Quem foi que disse que era para ser uma competição sem fim? Ouvi dizer que a ideia era de que fosse um planetinha habitável, supostamente criado para que as pessoas, animais e plantas simplesmente vivessem. Lengalenga hippie idealista? Então alguém me explique por que se criaria um mundo determinado a se escafeder dali um tempo, simples assim? Ainda que não haja ninguém por trás do plano, por que uma espécie se desenvolveria, geraria descendentes e viveria para... nada? Nem uma ameba seria tão estúpida. 

Se não conseguir, me explique por que diabos a gente sempre seguiu um ponto de vista totalmente míope, o do cara que procurou vingança, poder, autoridade, ser melhor que o outro? Por que não podemos fazer diferente? Porque não caberia a nós, uma vez que nem aqui estaríamos, a verdade é esta. Num mundo planejado de maneira equilibrada, não haveria superpopulação, não haveria reprodução a toque de caixa. Assim sendo, não haveria má qualidade de vida, porque todos estariam em busca de um melhor para todos. Não haveria que tivesse que procurar emprego em outro lugar do país porque as metrópoles estão sufocando de gente. Não haveria uns atropelando outros. Não haveria o primeiro no vestibular, o vencedor da dinâmica de grupo, a top model. Não haveria amados indo embora para procurar alternativas longe, tampouco a necessidade que foge ao bom senso de ter sempre mais.

Mas também não haveria saudade, horror à despedida e um bom tanto de sofrimento que hoje temos que enfrentar. Porque todos seríamos poucos. O conceito de "todos" talvez nos excluísse. E eu e você talvez não estaríamos aqui. Nem para sentir saudade. Valeu o sacrifício?


(LUCIANA TOFFOLO, 19/05/2009 - http://www.omelete.com.br)



quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cadê a Gripe H1N1?

A Gripe H1N1, também conhecida como "a nova gripe" ou "gripe suína" tem andando um pouco desaparecida, não acham?



Será que a gripe foi banida mesmo, ou será que a mídia, um pouco manipuladora, está tentando "maquear" os casos de gripe H1N1 porque a população está sendo vacinada? Tudo para mostrar à população brasileira que a vacinação está sendo eficiente?

No ano anterior, mais ou menos na em meados de Julho/2009, a notícia que veiculava na mídia era de que a quantidade de pessoas infectadas pela H1N1 era de aproximadamente 77.200 pessoas considerando 120 países do mundo, onde ocorreram também 330 mortes (http://pt.kioskea.net , 01/07/2009).

Pergunto: é possível que essa doença pudesse ter sido erradicada do mundo de uma maneira tão rápida? E o álcool gel... ninguém mais nem lembra que ele existe...

E porque a vacina contra a H1N1 adquirida de forma particular, que dizem ser a mesma distribuída gratuitamente em postos de saúde, tem de ser "aplicada" em duas doses para que possa fazer efeito?

Claro, "prevenir nessas horas é o melhor remédio"... Mas alguém poderia me ajudar a entender?


sexta-feira, 14 de maio de 2010

A fila

A fila é um sofrimento. É mesmo? Depende como você encara a fila. Em primeiro lugar você não pode levar a fila a sério. Existem filas e filas. Uma fila de banco, por exemplo, é completamente diferente de uma fila de padaria. Uma fila de campo de futebol não tem nada a ver com uma fila de supermercados. Senão, vejamos:



A pior fila, no consenso geral, é a fila do banco. Sim, você começa a sofrer com ela no dia anterior. Amanhã vou ter que ir ao banco. E você já dorme com a aquela fila na cabeça. Sonha com ela. (...) Ninguém está feliz na fila do banco. Já notou? O sujeito que está ali sofrendo. Já chega sofrendo. Ele sabe que vai sair dali um pouco mais pobre, no mínimo.

Mas o pior na fila do banco é que a gente, que está mais atrás, olha a quantidade de papelzinho que o da frente tem na mão e logo pensa: isso vai longe. E quando a menina do caixa pede licença para pedir uma orientação ao gerente lá na outra sala? Todo mundo olha no relógio. E a inveja que a gene fica do segundo da fila? Dá vontade de matar o sujeito. E aquele que disfarça? Está só com um papelzinho na mão. Mas quando chega na vez dele, abre uma pasta. Uma pasta! De repente você começa a observar as pessoas na fila e nota que são todos boys, empregadas ou secretárias. Só você é "normal" ali. Quem mandou ser pobre?

Vamos para a padaria. A fila é completamente diferente. Normalmente são pessoas que estão ali para comprar alguma coisa para aquela noite mesmo. É uma delícia ficar ali observando. Ali você logo descobre que a pessoa é  solteira ou casada, se mora sozinha ou não. Os hábitos de cada um. Existe solidão maior que aquele senhor que está levando uma (uma!) cervejinha para tomar em casa? Já a mocinha leva a coca light e um (um!) pãozinho. E aquela senhora que veio comprar um rolo de papel higiênico? O garoto deve ter convencido a mãe a levar aquele sonho de valsa. Ele está babando, olha lá. E aquele sujeito com a cara de hippie que está levando leite para a casa? Já aquela mocinha deve ter um bebê em casa. Leite Ninho debaixo do braço. Olha lá o alcóolotra. Uma garrafa de uísque. Nacional! A noite promete, Aquele outro vai apenas pagar a coxinha e o cafezinho. Está jantado? O outro é fumante. Leva logo um pacote. Aquele é um bom pai. Paga a cachaça dele e leva quitutes para a esposa e os filhos. Coitadinho do senhor que comprou uma (uma!) camisinha. Quais são seus planos?

Já a fila para comprar ingressos do jogo é outra coisa. Ali ninguém está normal. Ou está tenso ou eufórico. Sua principal preocupação é com o fura-fila. Seu pescoço parece um periscópio. Ai de quem furar a fila! Não encoxa! Não encoxa! o palavreado também difere muito das demais filas. Ali ele solta a franga, preparando-se para xingar o juiz.



Mas a melhor fila para se curtir, para entender e conhecer o caráter, o nível pessoal das pessoas, é a fila do supermercado. nada como ficar ali, observando o que as pessoas tiram de seus carrinhos. Ali vai uma vida inteira.  Você fica sabendo tudo da pessoa. Tudo. Seus gostos, suas manias, seus desejos mais íntimos. Cada carrinho daquele carrega uma vida inteira. Ou mais de uma vida. Ali vai as coisas para a compradora, para o marido dela, para os filhos dela, para a vovozinha dela. Ali mesmo, você fica sabendo se ela tem cachorro ou gato em casa. Se os trata bem. Sem contar aquele veneno para ratos. E fica sabendo, pela quantidade, se o super é para um dia, uma semana ou é mensal. Bem, pela quantidade de rolos de papel higiênico, a coisa vai longe.

Tem a fila do cinema onde você fica torcendo para não passar nenhum demancha-prazer que está saindo da sessão anterior fazendo comentários sobre o filme. Tem a fila do exame de fezes, todo mundo com uma caixinha na mão, sorrindo sem graça. Tem a fila de contas atrasadas, desagradabilíssima: você sabe que todo mundo que está ali, por um motivo ou outro, não pagou no dia.

Toda fila tem seus encantos (basta saber curtir). Menos a fila da fome, no nordeste, esperando comida. Não dá para olhar para a foto (na primeira página dos jornais) daqueles brasileiros, e fazer brincadeira. Aquela fila é uma coisa séria, gente.

(Mário Prata)



quarta-feira, 12 de maio de 2010





Encontrei no http://tirasdaqui.blogspot.com


domingo, 2 de maio de 2010

Desabafo de Mulher

É muito duro se homem e falar que só serve para pagar as contas da casa... mesmo quando as contas são divididas pau a pau como é o meu caso, que também trabalho fora de casa. Vamos trocar?

Assim... você elabora a lista de compras e vai ao supermercado 2 ou 3 vezes por semana após o trabalho, enquanto eu fico pelas esquinas conversando com minhas amigas.

Pega a filha no colégio, vai para a casa, organiza as tarefas dela, verifica os cadernos e lápis e manda estudar. Depois de tudo isso, manda para o banho. Enquanto isso, eu faço o meu lanchinho que já está sobre a mesa e vou para a academia jogar conversa fora, fofocar, olhar para os gatos e malhar um pouco.

Também precisa lembrar de levá-la ao médico, ao karatê, fazer exames, buscar, ira às reuniões de pais na escola e conversar com a professora sobre o seu desempenho e comportamento. Porque eu preciso de tempo para organizar meus passeios de fim de semana.

Quanto às coisas que já citei antes, compre as roupas e calçados de que ela precisa, e os presentes de Natal,  aniversário, Dia das Crianças, além do presente de aniversário da minha mãe, que você todos os anos lembra sempre de comprar. Porque eu preciso comprar meus equipamentos esportivos, afinal, é para isso que eu trabalho, não é só para pagar a luz, a água...

Quando eu chegar em casa, certamente você já guardou as roupas nos armários nos lugares certos, já mandou a filha guardar as delas e ainda teve que ajudar, porque nem sempre as coisas acabam nos seus lugares. E se os homens não acham as coisas nem quando estão organizadas, imagina se não estivesse? Hein? Hein?

Aí eu vou jantar e ver TV, porque ninguém é de ferro, não é mesmo? Talvez de vez em quando, assim tipo uma vez por mês eu lembre que resolvi ensinar minha filha a jogar xadrez... ou deito ao lado dela para ver um filme, dou dormir enquanto finjo que vejo.

Também vou lembrar de reclamar que você fica tempo demais no computador, conversando com um monte de punheteiros amigos... porque eu, quando sento no computador é para ver blogs de bobagens e vídeos de desocupados trabalhar e me informar sobre coisas importantes.

Já ia me esquecendo... lembre de ser absolutamente perfeito, não errar nunca, não ter nenhum transtorno de humor ou qualquer outro problema de louco ou destemperado qualquer ser humano normal. Aceite todos os convites que eu fizer e adore todos os maridos de minhas amigas... E não esqueça de declarar diariamente seu amor por mim com carinhos enquanto eu... já dormi.

Por fim, vou deitar depois que você tiver pego no sono, para evitar qualquer papo ou contato mais íntimo... é mesmo duro ser homem, porra!



Realidade ou não? Estou mentindo mulherada? 


Esse foi "literalmente copiado" de http://noauge4ponto0.blogspot.com , um blog parceiro, também muito bom!! 

Os homens desejam as mulheres que não existem


 Está na moda - muitas mulheres ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pêlos pubianos nos salões de beleza. Ficam penduradas em paus-de-arara e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, como um jardinzinho estreito, a vereda indicativa de um desejo inofensivo e não mais as agressivas florestas que podem nos assustar. Parecem uns bigodinhos verticais que (oh, céus!...) me fazem pensar em... Hitler.

Silicone, pêlos dourados, bumbuns malhados, tudo para agradar aos consumidores do mercado sexual. Olho as revistas povoadas de mulheres lindas... e sinto uma leve depressão, me sinto mais só, diante de tanta oferta impossível. Vejo que no Brasil o feminismo se vulgarizou numa liberdade de "objetos", produziu mulheres livres como coisas, livres como produtos perfeitos para o prazer. A concorrência é grande para um mercado com poucos consumidores, pois há muito mais mulher que homens na praça (e-mails indignados virão...) Talvez este artigo seja moralista, talvez as uvas da inveja estejam verdes, mas eu olho as revistas de mulher nua e só vejo paisagens; não vejo pessoas com defeitos, medos. Só vejo meninas oferecendo a doçura total, todas competindo no mercado, em contorções eróticas desesperadas porque não têm mais o que mostrar. Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil; já expuseram o corpo todo, mucosas, vagina, ânus.

O que falta? Órgãos internos? Que querem essas mulheres? Querem acabar com nossos lares? Querem nos humilhar com sua beleza inconquistável? Muitas têm boquinhas tímidas, algumas sugerem um susto de virgens, outras fazem cara de zangadas, ferozes gatas, mas todas nos olham dentro dos olhos como se dissessem: "Venham... eu estou sempre pronta, sempre alegre, sempre excitada, eu independo de carícias, de romance!..."

Sugerem uma mistura de menina com vampira, de doçura com loucura e todas ostentam uma falsa tesão devoradora. Elas querem dinheiro, claro, marido, lugar social, respeito, mas posam como imaginam que os homens as querem.

Ostentam um desejo que não têm e posam como se fossem apenas corpos sem vida interior, de modo a não incomodar com chateações os homens que as consomem.

A pessoa delas não tem mais um corpo; o corpo é que tem uma pessoa, frágil, tênue, morando dentro dele.
Mas, que nos prometem essas mulheres virtuais? Um orgasmo infinito? Elas figuram ser odaliscas de um paraíso de mercado, último andar de uma torre que os homens atingiriam depois de suas Ferraris, seus Armanis, ouros e sucesso; elas são o coroamento de um narcisismo yuppie, são as 11 mil virgens de um paraíso para executivos. E o problema continua: como abordar mulheres que parecem paisagens?

Outro dia vi a modelo Daniela Cicarelli na TV. Vocês já viram essa moça? É a coisa mais linda do mundo, tem uma esfuziante simpatia, risonha, democrática, perfeita, a imensa boca rósea, os "olhos de esmeralda nadando em leite" (quem escreveu isso?), cabelos de ouro seco, seios bíblicos, como uma imensa flor de prazeres. Olho-a de minha solidão e me pergunto: "Onde está a Daniela no meio desses tesouros perfeitos? Onde está ela?" Ela deve ficar perplexa diante da própria beleza, aprisionada em seu destino de sedutora, talvez até com um vago ciúme de seu próprio corpo. Daniela é tão linda que tenho vontade de dizer: "Seja feia..."

Queremos percorrer as mulheres virtuais, visitá-las, mas, como conversar com elas? Com quem? Onde estão elas? Tanta oferta sexual me angustia, me dá a certeza de que nosso sexo é programado por outros, por indústrias masturbatórias, nos provocando desejo para me vender satisfação. É pela dificuldade de realizar esse sonho masculino que essas moças existem, realmente. Elas existem, para além do limbo gráfico das revistas. O contato com elas revela meninas inseguras, ou doces, espertas ou bobas mas, se elas pudessem expressar seus reais desejos, não estariam nas revistas sexy, pois não há mercado para mulheres amando maridos, cozinhando felizes, aspirando por namoros ternos. Nas revistas, são tão perfeitas que parecem dispensar parceiros, estão tão nuas que parecem namoradas de si mesmas. Mas, na verdade, elas querem amar e ser amadas, embora tenham de ralar nos haréns virtuais inventados pelos machos. Elas têm de fingir que não são reais, pois ninguém quer ser real hoje em dia - foi uma decepção quando a Tiazinha se revelou ótima dona de casa na Casa dos Artistas, limpando tudo numa faxina compulsiva.

Infelizmente, é impossível tê-las, porque, na tecnologia da gostosura, elas se artificializam cada vez mais, como carros de luxo se aperfeiçoando a cada ano. A cada mutação erótica, elas ficam mais inatingíveis no mundo real. Por isso, com a crise econômica, o grande sucesso são as meninas belas e saradas, enchendo os sites eróticos da internet ou nas saunas relax for men, essa réplica moderna dos haréns árabes. Essas lindas mulheres são pagas para não existir, pagas para serem um sonho impalpável, pagas para serem uma ilusão. Vi um anúncio de boneca inflável que sintetizava o desejo impossível do homem de mercado: ter mulheres que não existam... O anúncio tinha o slogan em baixo: "She needs no food nor stupid conversation." Essa é a utopia masculina: satisfação plena sem sofrimento ou realidade.

A democracia de massas, mesclada ao subdesenvolvimento cultural, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade ignorante como a nossa deu nisso: superobjetos se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. A liberdade de mercado produziu um estranho e falso "mercado da liberdade". É isso aí. E ao fechar este texto, me assalta a dúvida: estou sendo hipócrita e com inveja do erotismo do século 21? Será que fui apenas barrado do baile?

(Arnaldo Jabor)

sábado, 1 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Câncer...

Vocês já notaram a quantidade de pessoas sofrendo com essa doença chamada câncer? Parece até uma epidemia.

Andei pesquisando sobre a doença para poder entender melhor como podemos evitá-la, se é que isso é possível... ou pelo menos aceitá-la (o que deve ser mais difícil ainda).

Conforme o Wikipédia, o câncer é uma doença caracterizada por uma população de células que cresce e se dividem sem respeitar os limites normais, invadem e destroem tecidos adjacentes, e podem se espalhar para lugares distantes do corpo. Pode afetar pessoas de qualquer idade, e é responsável por 13% das mortes do mundo.

O câncer, é fundamentalmente uma doença genética. Mas podemos considerar a radiação solar, tabagismo e alcoolismo, bem como alimentos muito gordurosos como fatores que aumentam o risco de sua eminência. Até o leite, considerado por muito tempo um alimento "completo" é gerador de condições favoráveis ao desenvolvimento do câncer, pois fornece os nutrientes essenciais para o crescimento das células cancerosas.

Como tratamento podemos considerar a cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, dentre outras. Mas o mais importante é o diagnóstico precoce da doença. Por isso é muito importante fazer exames periódicos!


Bem, o que podemos notar é que essa doença quando vem, ataca com tudo. E muitas vezes sem chance de volta. É uma doença muito cruel... e por ser tão complexa, estão demorando para encontrar a cura. Pelo que li no Wikipédia, cientistas estão encontrando a cura, mas isso, ao meu ver, está muito distante da nossa realidade.

O que podemos fazer é nos prevenir. Visitar o médico regularmente e fazer exames periódicos para evitar surpresas. E mais que isso... apoiar as pessoas que estão sofrendo com a presença dessa doença.

Para quem quer se informar mais sobre o assunto, o site www.cliquecontraocancer.com.br Neste site há muitas informações sobre o câncer, suas curas e muitas histórias de superação.



Quero deixar aqui, publicamente, meu apoio e meus pensamentos positivos para uma grande amiga, cuja sua mãe está sofrendo muito com o câncer. Estamos torcendo para que tudo dê certo!


terça-feira, 20 de abril de 2010



"É muito ruim quando a gente sabe que algo pode acabar para sempre..."

sábado, 17 de abril de 2010

A arte de conversar

Estou hoje com bem pouca disposição para escrever.

Conversemos.

A conversa é uma das coisas mais agradáveis e mais úteis que existe no mundo.

A princípio conversava-se para distrair e passar o tempo mas atualmente a conversa deixou de ser um simples devaneio do espírito.

Dizia Esopo que a palavra é a melhor, e também a pior coisa que Deus deu ao homem.

Ora, para fazer valer este dom, é preciso saber conversar, é preciso estudar profundamente todos os recursos da palavra.

A conversa, portanto, pode ser uma arte, uma ciência, uma profissão mesmo.

Há, porém, diversas maneiras de conversar. Conversa-se a dois, en tête-a-tête; e palestra-se com muitas pessoas, en causerie.

A causerie é uma verdadeira arte como a pintura, como a música, como a escultura. A palavra é um instrumento, um cinzel, um crayon que traça mil arabescos, que desenha baixos-relevos e tece mil harmonias de sons e formas.

Na causerie o espírito é como uma borboleta de asas douradas que adeja sobre as idéias, sobre os pensamentos, que suga-lhes o mel e o perfume, que esvoaça em ziguezague até que adormece na sua crisálida.

A imaginação é uma prisma brilhante, que reflete todas as cores, que decompõe os menores átomos de luz, que faz cintilar um raio do pensamento por causa de suas facetas diáfanas.

A conversa a dois, ao contrário, é fria e calculada como uma ciência: tem alguma coisa das matemáticas, e muito da estratégia militar.

Por isso, quando ela não é um cálculo de álgebra ou a resolução de um problema, torna-se ordinariamente um duelo, um combate.

Assim, quando virdes dois amigos, dois velhos camaradas, que conversam intimamente e a sós, ficai certo de que estão calculando algebricamente o proveito que um pode tirar do outro, e resolvendo praticamente o grande problema da amizade clássica dos tempos antigos.

Se forem namorados en tête-a-tête, que estiverem a desfazer-se em ternuras e meiguices, requebrando os olhos e afinando o mais doce sorriso, podeis ter a certeza que ou zombam um do outro, ou buscam uma incógnita que não existe neste mundo - a fidelidade.

Em outras ocasiões, a conversa a dois torna-se, como dissemos, uma perfeita estratégia militar, um combate.

A palavra transforma-se então numa espécie de zuavo ao ponto do ataque. Os olhos são duas sentinelas, dois ajudantes-de-campo postos de observação n'alguma eminência próxima.

O olhar faz as vezes de espião que se quer introduzir na praça inimiga. A confidência é uma falsa sortida; o sorriso uma verdadeira cilada.

(...)

(José de Alencar - "Ao correr da pena" - pág 319 a 321)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vizinhos

"Você escolhe, até certo ponto, os amigos que quer ter e as pessoas com quem quer viver, mas não escolhe as pessoas mais importantes da sua vida. As pessoas que condicionam sua existência e seus humores: seus pais e seus vizinhos. Ninguém escolhe a família que quer nascer - ou seja, a forma do seu nariz e da sua herança - nem, salvo raras exceções, os vizinhos que vão rodeá-lo.

E um vizinho pode ser a sua salvação. Não só metafórica, fornecendo gelo que acabou ou açúcar que faltou, mas a sério, chamando a polícia na hora do assalto, arrastando você do incêndio e fazendo respiração boca a boca, completando a parceria do buraco, etc.

E um vizinho também pode ser a sua perdição. Pode reforçar ou acabar com a sua fé na humanidade, resgatar você da solidão e do desespero ou fazer você perder o sono, a razão e finalmente o controle e transformá-lo em um assassino raivoso. Todo homem é ele e a sua vizinhança. E se é verdade que o maior mistério e desafio do homem é sempre o outro, então o vizinho é o outro na versão radical. É o outro do lado.

Bons vizinhos, maus vizinhos, vizinhos esquisitos... Carlos e Luiza, um dia, tomaram coragem e bateram na porta do seu vizinho esquisito, o dos três cachorros. Não era por nada, mas será que ele podia baixar um pouco a música? Todos os dias, o dia inteiro, a mesma música, no mesmo volume. Não apenas música, mas ópera. E não apenas ópera, mas ópera de Wagner. Se desse para baixar um pouquinho...

O vizinho esquisito explicou que, se dependesse de, baixava. Não gostava muito de ópera, muito menos de Wagner. Mas quem ouvia não era ele, mas Kaiser, se pastor-alemão. O Kaiser exigia ópera, e naquele volume. E ai se não fosse Wagner."

(...)
(Luis Fernando Veríssimo)





Este texto de Luis Fernando Veríssimo foi somente para ilustrar ou iniciar meu desabafo em relação a vizinhos.

Vizinhos são ótimos! Mas no quarteirão de baixo. E aqui onde moro é uma comédia...

Quando me mudei para cá, ao lado da minha residência (ao lado, neste caso, é encostado... literalmente) existia um mercado. Muito bom o mercado, com dono e funcionários super simpáticos e produtos de boa qualidade e com preço muito bom. Achei ótimo! Realmente é muito bom ter um mercado próximo da sua casa, para eventualidades... tem pão quentinho... você sabe quando está tranqüilo... dentre outras vantagens.

Tranqüilidade? Impossível! Fora a movimentação diária de pessoas e o lixo que ficava em frente a minha casa, não havia um dia sequer que a gente não precisasse brigar com fornecedores e clientes folgados estacionados frente a minha casa, ou melhor, frente a minha garagem. Além da espera para retirarem o veículo do local, escutávamos reclamações constantes... Nesta época, éramos felizes e não sabíamos.

O tempo passou, e graças ao bom Deus, o dono do mercado resolveu se mudar para o quarteirão de baixo. Ótimo!

Mas o que acontece, é que ao lado desse mercado há uma sorveteria onde uma galera se reúne aos finais de semana para beber uma cervejinha. Nada contra... também gosto. Mas precisa  liga o som no último volume sempre? Não dava nem para ouvir TV dentro da minha casa. O bom é que conseguimos resolver com uma simples conversa e ameaça (básica) em chamar a polícia.

Melhorou? Um pouco! Mas isso é sinal de que pode piorar. "Quando a esmola é demais, o santo desconfia".

Dito e feito! Depois alguns meses de tranqüilidade em relação do mercado, o proprietário do imóvel (antigo dono do mercado, aquele... muito simpático) decide alugar o "barracão" para uma igreja evangélica - Igreja Mundial do Reino de Deus (que fique bem claro que eu não tenho nada contra igrejas, somente com o transtorno que elas causam).

Os pastores e fiéis desta igreja pensam que Deus é surdo! Não é possível! Ou eles mesmo são surdos, porque se eu não consigo suportar o barulho dentro da minha casa, imaginem os fiéis dentro da igreja. E o pior: tem culto de segunda, quarta, sexta e sábado a noite e domingo de manhã. Além do barulho insuportável, carros parados em frente às garagens e crianças correndo e sacudindo o portão da minha casa (porque elas não aguentam ficar dentro da igreja... vai ver é por causa do barulho).

Não dá!

É por essas e outra que eu preciso muito encontrar um outro local para morar. Preciso encontrar um lugar muito bacana para ser meu "lar doce lar". Realmente vizinhos a gente não escolhe... e quando você pensa que está ruim, pode ter a certeza de que vai piorar e muito!

Até mais!


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