quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Minha escola, minha vida" não existe mais

Houve um tempo em que a escola era considerada o segundo lar do ser humano. Era nela, que além das letras, da gramática, das contas e das ciências, em que o aluno aprendia a ser um cidadão. Na escola a criança compreendia que fazia parte de uma sociedade tendo para com esta, direitos e deveres. A escola era um lugar considerado seguro, onde os pais tinham confiança em deixar seus filhos, sabendo que ali ele teria uma "continuação" da educação recebida dentro da família.

Mas o que vemos hoje, a cada dia através de reportagens em jornais ou revistas, é uma situação totalmente contrária. É só abrir a internet que encontramos notícias como estas citadas abaixo, cada uma com seu link de origem:






É... são situações deprimentes...








A escola que era considerada um lugar onde figurava o respeito e a disciplina, hoje sofre com o vandalismo e a destruição. Alunos não zelam pelos materiais escolares, invadem diretorias e destroem salas de aula, bibliotecas, refeitórios, sem se darem conta de que esses materiais são cedidos em benefício de cada um deles.

Acabam com as escolas como se estas não significassem nada... E os professores nada pode fazer devido o medo de sofrerem as conseqüências, que podem ser ainda maiores. A instituição escolar deveria ser referência para estes alunos, pois é através dela que somos formados cidadãos e nos instruímos para desempenhar uma função específica ou ter uma profissão.



A educação começa dentro de casa, e parece que a primeira parte da educação vem sendo esquecida ou deixada de lado pelos pais e familiares, talvez devido a correria do mundo moderno. Como disse um entrevistado na globo esses dias: "o mundo que deixaremos para os nossos filhos depende muito dos filhos que deixaremos para o mundo".


Bem... depois desta afirmação, acho que não tenho nada mais a declarar.

Até mais...



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Exageros humanos

Às vezes fico revoltada com coisas que acontecem ao meu redor... exageros cometidos por pessoas.

Tudo bem que as pessoas têm muitas diferenças entre si. Diferenças de pensamentos, diferenças de opiniões e, claro, de atitudes. São tantas que nem dá para enumerar. Pode ser até petulância de minha parte me importar com isso, mas acho que faz parte de mim.

Somos seres humanos que erramos, ficamos indecisos, tropeçamos, e temos atitudes estranhas, bem fora do normal. Até aí tudo bem...

Um dos defeitos que eu não aguento é o exagero. Pessoas exageram em suas atitudes para mostrar que estão felizes, que estão apaixonadas, corretas; exageram quando querem mostrar às pessoas o que elas não são, ou... vai ver até são e escondiam as características atrás de determinadas atitudes.

Exagero é é uma reação, um ato disparado por um problema real capaz de agravar situações onde antes co-existiam confiança e estratégia. O exagero piora, mas não explica.

É, e determinadas atitude em exagero podem acabar magoando as pessoas e transparecendo uma imagem errada de si mesmo, fazendo com que as pessoas se afastem de sua companhia. Por exemplo, o caso da Geisy exagerando na sua atitude de freqüentar a faculdade com roupas extravagantes, assim como é exagero uma pessoa começar a beber exageradamente somente porque largou do namorado, ou forçar ser melhor que os outros e mais superior somente para conseguir destaque em seu trabalho, que é igual ao dos outros ao seu redor.

É impressionante como as pessoas exageram nas sua atitudes...

Ninguém é perfeito neste mundo imenso, muito menos eu, que tenho diversos defeitos, sendo um deles a "maldita boca aberta", que fala tudo o que pensa e depois se arrepende!

Bem, fica aqui minha revolta e decepção!

Beijos

domingo, 22 de novembro de 2009

Fim das férias


Nossa! Como sair de férias é bom!

É bom e ruim ao mesmo tempo... Fiquei planejando minhas férias um ano antes de ela acontecer. Queria fazer tantas coisas... viajar, resolver minha vida financeira, passear, descansar, colocar minhas coisas em ordem, ir ao médico, enfim... um milhão de coisas. Mas acabei nem fazendo muita coisa... dessas aí citadas, só fui viajar, e confesso que foi ótimo para recarregar as energias e passear um pouco.

Fiquei imaginando 20 dias em casa, à toa, sem compromissos e rotinas, sem me preocupar com metas e vendas de cartão de crédito, bilhete... Mas no primeiro dia útil que fiquei em casa me senti perdida dentro do sossego, da falta de rotina, da falta das cobranças... Pode? O ser humano é um "bicho" estranho mesmo... confesso que não dá para entender...

Mas enfim, depois de 20 dias de folga, quando já estava me acostumando... chega a hora de voltar.

Sinto uma alegria, pois gosto muito do meu trabalho, dos colegas de trabalho, dos clientes, do ambiente... mas já sinto saudades de ficar em casa, e a partir de agora, já vou me programar para as férias do próximo ano! Que pelo jeito vai demorar a chegar, rsrsrs.

Bem... para os meus colegas de trabalho, meu chefe e meus clientes eu digo: "Se preparem pois estou com a energia recarregada... e pretendo dar o melhor de mim!" Amo muito tudo isso!!

Vou curtindo minhas últimas dez horas de descanso, já que a rotina e a correria do dia-a-dia me esperam amanhã.





Boa sorte para mim! E um abraço a quem me acompanha!









sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sexta-feira é dia de beber!!



Mas é bom tomarmos um pouco de cuidado...









Boa sexta-feira!!




Roda Gigante de bêbado





Roda Gigante de quem bebeu muito na festa de ontem a noite... eita, mais um feriado de ressaca...



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

E não é mesmo assim?

Aqui vai um pensamento brilhante:

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:

Pirilampo: Posso fazer três perguntas?
Cobra: Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
Pirilampo: Pertenço à tua cadeia alimentar?
Cobra: Não.
Pirilampo: Fiz-te alguma coisa?
Cobra: Não.
Pirilampo: Então porque é que me queres comer?
Cobra: PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!! 

Quantas pessoas fazem maldade por não suportar o sucesso dos outros..



Foi descoberto o motivo do apagão!



Depois dessa teoria, surge mais uma:


Senado convoca entidade esotérica para explicar apagão

O Senado convidou uma fundação esotérica para explicar as causas do apagão.


Por que a oposição ri tanto? E o governo acha o quê? "Uma doidice dessas, depois como vai explicar", pergunta o líder do governo no Senado, Romero Jucá.

A "doidice" seria a aprovação do requerimento para convidar a Ministra Dilma Roussef e o Ministro Édison Lobão para dar explicações sobre o apagão no Senado?

Não. A polêmica é outra. Como se trata de um convite e não uma convocação, os ministros têm o direito de recusar. Por isso o líder do PSDB, Arthur Virgilio sugeriu e a Comissão de Ciência e Tecnologia aceitou recorrer a uma entidade espiritualista para explicar o apagão.

Trata-se da Fundação Cobra Coral, que diz prever e controlar o tempo através do espírito de um cacique. Para o governo, uma provocação. "Pode até ser provocação, mas provocação com quem, não é? Pode ser também que ele acredite nisso. Eu acho que quem tem que explicar isso é ele", disse Jucá.

Ele, o senador, explicou: "É um absurdo teimarem contra a comunidade científica dizendo hora que foi um raio, hora que foram as chuvas, ou seja, quem está no terreno do absurdo é essa gente", disse Virgílio.

O Diretor diz que a fundação, no ano passado, previu e orientou o governo federal sobre o apagão. Ao Jornal da Globo ele disse como pretende ajudar na investigação sobre o blecaute.

"Nós estamos a disposição para responder a todas as dúvidas que tiverem tanto no campo meteorológico, que seria com a nossa área técnica científica, como no campo esotérico onde a fundação atua", disse Osmar Santos.

Notícia extraída do site www.globo.com/jornaldaglobo



Onde o Brasil vai parar? Nem tenho palavras para expressar a minha opinião sobre o caso, rsrs.

Beijos!


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sexo Numérico- Para descontrair




"Interneteando" sem sono encontramos posts bizarros e interessantes... talvez mais bizarros do que interessantes, mas fazem a gente relaxar um pouco. Este eu "copiei" de http://coisadeloiro.blogspot.com. Visitem esse blog pois é bem interessante, aliás, o próprio nome já é! Se eu fosse criar outro blog, certamente criaria o Coisas de Loira, rsrsrs.

Até mais!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

O SUS do Brasil

De acordo com a Constituição de 1989, a saúde é um direito de todos, conforme segue:

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Mas não é isso que vemos quando precisamos utilizar o Serviço Único de Saúde, popularmente conhecido como SUS. Há filas enormes para o único atendimento, sem contar no tempo que o paciente fica esperando para realizar um exame que vai diagnosticar o seu problema.

Ao assistir hoje uma reportagem na TV Record, sobre uma paciente que havia perdido a visão e o exame que diagnosticaria o seu caso e a qual tratamento a paciente deveria ser submetida estava marcado para daqui a 2 meses. A TV Record, querendo ajudar, foi até o hospital... e umentou ainda mais a minha indignação quando a enfermeira chefe diz ao reporte que se a paciente não tem condições de esperar o atendimento do SUS, que vá procurar atendimento particular. Pode? E ainda mais, a enfermeira chefe, espantada, disse que o exame será realizado com muita rapidez, visto outros pacientes aguardarem mais de três meses para realizar um exame... e ainda complementou: "temos um paciente com câncer de próstata, que há um ano, está tentando ser encaixado na fila de exames".

E a grande maioria da população brasileira depende dos serviços do SUS...

Desrespeito e descaso com o ser humano, esse é o termo! Sabendo que a saúde é um direito de todos, e que cabe ao Estado dar essas condições ao povo, vemos o contrário acontecer... Cadê o Estado?




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Estatíticas













































As estatísticas confirmam?


Até mais...

domingo, 15 de novembro de 2009

O Chuveiro


Já estão clonando gente. as vacas ficaram loucas, já mando e-mails com imagem e som. Tudo evolui no mundo. Tudo, até o guarda-chuva. Menos o chuveiro. Não o chuveiro em sim, mas a regulagem da temperatura. não existirá ninguém no mundo preocupado com isso?

Na nossa casa, tudo bem. A gente conhece bem a torneira da direita e a da esquerda e, quase que automaticamente, consegue que a temperatura da água fique como a gente quer.

Mas é ir tomar banho noutra casa que a coisa complica. Esquenta ou esfria.

Nos hotéis, por exemplo, o problema é internacional e cada vez pior. Pode ter zero ou cinco estrelas. É sempre uma luta.

Primeiro, que não colocam mais aquelas bolinhas vermelha ou azul para você começar as negociações. Vermelho é quente, azul é fria. Então você tem que ligar uma delas e ficar esperando que esquente. E o problema é que a gente nunca sabe quanto tempo demora para esquentar. Mas digamos que não esquente. Você fecha aquela torneira e abre a outra. E fica esperando. Mais ou menos o tempo da primeira, e nada. Chega-se à conclusão de que a quente é a outra. A essa altura, os dois braços já estão molhados. De água fria, é claro.

Vai de sete a nove minutos para você descobrir qual é a quente, depois de umas quatro tentativas. Agora começa o problema maior. Regular as duas. Você está pelado, você abre a fria (a da direita, não vá esquecer). Aí tudo fica muito frio. Você diminui uma, aumenta um pouco a outra, chega no ponto, já com as duas pernas molhadas pela água fervendo. Aí você entra, começa o banho.

De repente, a coisa começa a esquentar, esquentar e você tem que sair dali de baixo. Está pelando (do verbo pelar, tirar a pele). Olha para as duas torneiras. Qual mesmo que é a fria? Nunca mais acerta. O melhor é desligar as duas até o fim e começar toda a operação. Consegue, de novo, depois de muita luta, o corpo todo já molhado, mas fora do jato. Aí vem uma onda fria (da Argentina?) e gela tudo. Qual mesmo que é a quente?

Depois de 20 minutos, em que - aparentemente - a água está no seu ponto,você nota que o jato está vindo muito grosso, levanta o braço para rosquear lá em cima, para a coisa ficar mais aberto. Aí abre demais, passando ao largo da sua cabeça pegando, no máximo, na ponta dos dedos, se os braços abertos estiverem. Aí, já com as duas mãos, você torce a coisa para o outro lado. É quando pára tudo e começa a sair tudo pelo chuveirinho que fica serpenteando pelo box, feito uma cobra. E, inexplicavelmete, a água volta a ferver.

Nesse momento, geralmente, você está com a cabeça toda ensaboada.

A única vantagem de tomar banho em hotel é que ninguém está vendo sua inglória luta. Sim, porque o chuveiro do hotel humilha qualquer um. A impressão que eu tenho é que quando você consegue regular a coisa, um cidadão resolve tomar banho num outro apartamento e, dependendo da quente ou fria que ele use, desregula o hotel inteiro. Então temos que considerar isso também. Vou deixar de uma maneira tal, que se aquele gringo do 1086 for tomar banho só frio lá em cima, vou perder só dois graus aqui em baixo.

Dentro de pouco tempo você está fazendo contas mirabolantes, considerando os 800 quartos do hotel. Todos, claro, tentando regular o deles, e conseqüentemente, desregulando a sua vida.

São bobagens como essa que a gente fica pensando quando faz 55 anos e se pergunta: preciso esquentar ou esfriar minha vida? Mas como fazer isso sem depender das outras pessoas? Se todo mundo está regulando em cima de você e você nem sabe se o bom é pela esquerda ou pela direita?

Ou seja, estamos todos nas mãos dos encanadores. Estamos sempre entrando pelo cano.

É uma fria, não é?

Extraído do Livro: As Cem Melhores Crônicas, que na verdade são 129 - Autor - Mário Prata.

sábado, 14 de novembro de 2009

Miss Imperfeita - Para refletir





'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!




E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.


Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.




Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.



Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.



Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.


Você não é Nossa Senhora.


Você é, humildemente, uma mulher.



E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.


Tempo para fazer nada.



Tempo para fazer tudo.



Tempo para dançar sozinha na sala.



Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.



Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias... Cinco dias!



Tempo para uma massagem.


Tempo para ver a novela.



Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.



Tempo para fazer um trabalho voluntário.



Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.


Tempo para conhecer outras pessoas.



Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.



Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir..



Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.



Existir, a que será que se destina?



Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.



A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.



Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!




Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. 


Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.



Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.


Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante' 




Martha Medeiros - Jornalista e escritora (Texto na Revista do Jornal O Globo)






quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagão

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A TV brasileira parece não ter mais notícias, só se fala nisso....


Chega!


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A arte de viajar para a praia


Viajar para a praia é um sonho! Sonho que você fica semanas programando para que tudo dê certo...

Um mês antes você já começa a pensar nas roupas que vai precisar levar, nas que você vai precisar comprar, no protetor solar que você não pode esquecer de comprar, no biquíni novo que você quer estrear... enfim... a ansiedade faz com que fiquemos quase loucos...

Chega o dia tão esperado, você sai rumo ao litoral, sabendo que vai percorrer uma imensa distância, levar aproximadamente 5 horas para chegar, num calor insuportável... A gente chega toda "melada" de suor... mas mesmo assim a alegria é imensa.

Chega ao hotel com dia claro ainda, o sol forte, longe de anoitecer... quer de qualquer forma aproveitar o imenso mar como se toda a água fosse acabar no dia seguinte... mas com a viagem longa, nem há forças suficientes para entrar no mar... mas mesmo assim você vai... senta em um bar de frente para o mar e fica ali admirando a paisagem, achando que é a coisa mais linda que Deus poderia ter criado neste imenso planeta.

Mas tudo bem... nesta hora você pensa: no dia seguinte eu vou poder aproveitar esse "marzão de meu Deus".

Você descansa e no dia seguinte, antes mesmo do café da manhã ser servido, você já está acordada... em pé, e pior, passando protetor solar no corpo para que, assim que acabar de tomar o café da manhã, você já vá direto para a praia... não pode perder um minuto a mais... Ah, e por falar em protetor solar, acredito que não há coisa mais chata de se fazer do que ter que passar protetor solar... perdemos o maior tempão. Tudo bem que é necessário, visto o câncer de pele estar "na moda" e ser tão perigoso... mas acho que as empresas de cosmético deveriam inventar alguma coisa mais prática.

Então, voltando ao assunto... você fica na praia até o sol esquentar muito, ou seja, até 13:00 hs, aproximadamente. Porque deste horário até as 16:00 é impossível ficar na praia... mesmo debaixo de um guarda-sol. Aliás... "programa de índio" passar o dia todo embaixo de um guarda-sol, ou esticada diretamente ao sol para, simplesmente, ficar morena... coisa de louco! Eu, decididamente, não tenho vocação para isso.

Á noite... o calor é imenso... e a maioria dos restaurantes estão cheios, a comida demora para vir e ainda mais... vem crua. Aviso: nunca peça frango a passarinho na praia, é um prato demorado e tem que ser muito bem feito, para não vir como veio o meu, cru! Isso porque a cozinheira deve ter fritado com muita pressa...

Bem... depois de jantar, passear pelo calçadão, tomar um sorvete, podemos descansar para no dia seguinte começar tudo novamente.

Esta viagem me fez ter algumas certezas: o sol é bom, mas a sombra é excelente! Guarda-sol é bom, mas uma mesa dentro de um bar à sombra de uma árvore é muito melhor! Pagar barato é ótimo, mas mordomia é muito melhor! Praia é bom, mas voltar para casa é muito melhor!

Beijos...



terça-feira, 3 de novembro de 2009

A arte de estar de férias!


Trabalhar é bom! Trabalhar na área e na função que a gente gosta também é bom! Mas depois de um ano inteiro trabalhando, atendendo clientes e resolvendo problemas, as férias são muito bem vindas!

A gente fica o ano todo pensando nelas. Você volta a trabalhar depois das férias e já começa a pensar o que irá fazer nas férias seguintes. Fica pensando que vai demorar muito... um longo ano inteiro para as próximas férias chegarem.

E quando elas chegam... Dá vontade de voltar a trabalhar.

É muito estranho você acordar pela manhã e não ter a obrigação de levantar e se arrumar para trabalhar. Você parece que fica uma "barata tonta" perdida dentro de casa, sem saber o que fazer primeiro. Tem serviço? Tem, claro! Mas não há a necessidade de correr...

Engraçado... sinto-me hoje um "peixe fora d'água". Fiquei imaginando esses vinte dias há muito tempo... e agora, estou eu aqui, perdida dentro do sossego... ainda mais nesse calor.

Ah, você deve estar perguntando, e a praia? Vamos amanhã! Mas não ficarei as férias toda por lá... e depois que voltar, terei mais uns dez dias para viver à toa.


Viver à toa... é mole? Nem dá para acreditar... 



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pássaros (Momento Luis F Veríssimo)




Nunca entendi bem por que os pássaros são considerados símbolos de despreocupação, liberdade e alegria de viver.


Não conheço passarinho que não seja nervoso, q não viva com ar de pânico permanente. Aquele ar de quem está sempre esperando o pior, não é?


Ainda estou para ver um passarinho saboreando o que come, ou espichado em algum galho, barriga para cima, pegando um solzinho.


Passarinho está sempre ocupado, sempre preocupado, e sempre de passagem para outro lugar. Deve ser o bicho mais estressado que existe.


(Luis Fernando Veríssimo)




domingo, 1 de novembro de 2009

Arrumando as malas


Galera, como já deu para perceber, estou em ritmo de férias, alíás, já estou de férias. Estou arrumando as malas para ir para a praia, descansar!!

Bem, arrumar uma mala é uma coisa muito legal... você fica imaginando o que vai fazer por lá, onde irá passear, vai planejando a viagem e escolhendo os "modelitos" para compor a mala... Aí, quando você percebe, já está tentando colocar o guarda-roupa todo dentro da sua mala, sem contar as maquiagens, que convenhamos, é indispensável!

É... o que levar nesta viagem?

Protetor solar (fator 100, se possível) e loção pós sol é indispensável.... "branquela" do jeito que sou, impossível imaginar ir a praia sem protetor solar. Produtos de higiene como shampoo, sabonete, escova de dentes, escova de cabelos. Sandálias havaianas, rasteirinhas e uma sandália mais alta para sair. Uma troca de roupa por dia, que tem que incluir bermudas, saias, vestidos e jeans, que não pode faltar!


Ah... e o mais importante: combinações de biquínis! Outra coisa: muita alegria e descontração.

Importante também levar toalhas, máquina fotográfica para registrar os bons momentos e remédio para curar ressaca de bebedeira, que é o que não vai faltar por lá. Ah, faltou o óculos de sol...

Bem, vou iniciar amanhã essa maratona de arrumar as malas... Se eu estiver esquecendo de alguma coisa, por favor me avisem.

Até amanhã!





De mãe para mãe







Dona Matilde acordou com o mesmo cansaço de sempre: dor nas costas, as pernas doloridas e uma tristeza à beira da depressão. Rolou preguiçosamente na cama, pegou o controle remoto sobre a mesinha de cabeceira e ligou a televisão, trocando os canais até o noticiário das sete, na Record. 


A reportagem mostrava a rebelião na Febem, jovens correndo no pátio, tropas da polícia militar, fumaça no telhado e um refém ameaçado no alto da janela. Ela ia desligar, quando outra cena lhe chamou atenção: uma senhora desesperada, chorando do lado de fora, entrevistada pela repórter: 


- Pelo amor de Deus, gente! Não é justo transferir meu filho para tão longe! Será que o governador não se toca que está punindo é a gente? 
Dona Matilde reconheceu a mulher como à mãe do menor que matou o seu filho e lembrou a cena do dia fatídico: o filho caído no chão, a poça de sangue em volta do seu rosto e a dor insuportável da perda. 


As lágrimas salgavam seus lábios, quando ouviu a repórter perguntar: 


- A senhora quer fazer algum apelo? 


- Quero sim! Quero pedir ajuda da pastoral penal, direitos humanos, das Ongs do cárcere, da ONU, de Deus e de quem puder ajudar!- Disse a mulher. 


- A senhora pode dar o endereço para contato?- Perguntou a repórter. 


- É só escrever para associação dos moradores da favela dos “Filhos de Gandi”, dizer que é pra dona Mercedes, mãe do Binho, em Osasco, São Paulo. 


Dona Matilde meneou negativamente a cabeça, anotou o endereço e desligou a televisão. 


Três dias depois, dona Mercedes abria a carta de dona Matilde: 






De mãe para mãe... 


Vi seu protesto na televisão contra a transferência do seu filho da FEBEM, em São Paulo, para o interior do Estado e suas dificuldades em visitá-lo. Observei o interesse que a mídia deu ao fato e vi que não só você, mas outras mães estão na mesma situação e contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, Ongs, etc.

Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto, até porque também é enorme a distância que me separa do meu filho. Sou uma mulher simples, ganho pouco e tenho as mesmas dificuldades e despesas para visitá-lo. 


Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque trabalho inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual. 


Olhe você ainda não sabe, mas sou a mãe daquele jovem que seu filho matou estupidamente no assalto a uma locadora, onde trabalhava de dia para pagar os estudos à noite. 


No próximo domingo, ao abraçar e beijar seu filho, estarei depositando flores no humilde túmulo do meu, num cemitério da periferia de São Paulo... 


Somos mães e sofremos, mas nunca apareceram representantes dessas entidades na minha casa ou cemitério para, pelo menos, me dar uma palavra de conforto e indicar “os meus direitos”, se é que os tenho.

Mesmo ganhando pouco e sustentando a casa, estarei pagando de novo o colchão que seu querido filho queimou, na última rebelião da FEBEM. 


E para finalizar, gostaria que soubesse que ainda sofro muito, mas com o tempo terei paz...




Matilde. 




Biografia: 

Autor: Walter Monteiro

Sou formado em psicologia, com vinte anos de trabalho nos presídios do Rio de Janeiro, fiz direito com propósito de ajudar as família dos encarcerados, criei uma ong e me aposentei. Escrevo cronica em jornal de minha cidade, no gazeta e sonho publicar um livro.

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