quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Câncer...

Vocês já notaram a quantidade de pessoas sofrendo com essa doença chamada câncer? Parece até uma epidemia.

Andei pesquisando sobre a doença para poder entender melhor como podemos evitá-la, se é que isso é possível... ou pelo menos aceitá-la (o que deve ser mais difícil ainda).

Conforme o Wikipédia, o câncer é uma doença caracterizada por uma população de células que cresce e se dividem sem respeitar os limites normais, invadem e destroem tecidos adjacentes, e podem se espalhar para lugares distantes do corpo. Pode afetar pessoas de qualquer idade, e é responsável por 13% das mortes do mundo.

O câncer, é fundamentalmente uma doença genética. Mas podemos considerar a radiação solar, tabagismo e alcoolismo, bem como alimentos muito gordurosos como fatores que aumentam o risco de sua eminência. Até o leite, considerado por muito tempo um alimento "completo" é gerador de condições favoráveis ao desenvolvimento do câncer, pois fornece os nutrientes essenciais para o crescimento das células cancerosas.

Como tratamento podemos considerar a cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, dentre outras. Mas o mais importante é o diagnóstico precoce da doença. Por isso é muito importante fazer exames periódicos!


Bem, o que podemos notar é que essa doença quando vem, ataca com tudo. E muitas vezes sem chance de volta. É uma doença muito cruel... e por ser tão complexa, estão demorando para encontrar a cura. Pelo que li no Wikipédia, cientistas estão encontrando a cura, mas isso, ao meu ver, está muito distante da nossa realidade.

O que podemos fazer é nos prevenir. Visitar o médico regularmente e fazer exames periódicos para evitar surpresas. E mais que isso... apoiar as pessoas que estão sofrendo com a presença dessa doença.

Para quem quer se informar mais sobre o assunto, o site www.cliquecontraocancer.com.br Neste site há muitas informações sobre o câncer, suas curas e muitas histórias de superação.



Quero deixar aqui, publicamente, meu apoio e meus pensamentos positivos para uma grande amiga, cuja sua mãe está sofrendo muito com o câncer. Estamos torcendo para que tudo dê certo!


terça-feira, 20 de abril de 2010



"É muito ruim quando a gente sabe que algo pode acabar para sempre..."

sábado, 17 de abril de 2010

A arte de conversar

Estou hoje com bem pouca disposição para escrever.

Conversemos.

A conversa é uma das coisas mais agradáveis e mais úteis que existe no mundo.

A princípio conversava-se para distrair e passar o tempo mas atualmente a conversa deixou de ser um simples devaneio do espírito.

Dizia Esopo que a palavra é a melhor, e também a pior coisa que Deus deu ao homem.

Ora, para fazer valer este dom, é preciso saber conversar, é preciso estudar profundamente todos os recursos da palavra.

A conversa, portanto, pode ser uma arte, uma ciência, uma profissão mesmo.

Há, porém, diversas maneiras de conversar. Conversa-se a dois, en tête-a-tête; e palestra-se com muitas pessoas, en causerie.

A causerie é uma verdadeira arte como a pintura, como a música, como a escultura. A palavra é um instrumento, um cinzel, um crayon que traça mil arabescos, que desenha baixos-relevos e tece mil harmonias de sons e formas.

Na causerie o espírito é como uma borboleta de asas douradas que adeja sobre as idéias, sobre os pensamentos, que suga-lhes o mel e o perfume, que esvoaça em ziguezague até que adormece na sua crisálida.

A imaginação é uma prisma brilhante, que reflete todas as cores, que decompõe os menores átomos de luz, que faz cintilar um raio do pensamento por causa de suas facetas diáfanas.

A conversa a dois, ao contrário, é fria e calculada como uma ciência: tem alguma coisa das matemáticas, e muito da estratégia militar.

Por isso, quando ela não é um cálculo de álgebra ou a resolução de um problema, torna-se ordinariamente um duelo, um combate.

Assim, quando virdes dois amigos, dois velhos camaradas, que conversam intimamente e a sós, ficai certo de que estão calculando algebricamente o proveito que um pode tirar do outro, e resolvendo praticamente o grande problema da amizade clássica dos tempos antigos.

Se forem namorados en tête-a-tête, que estiverem a desfazer-se em ternuras e meiguices, requebrando os olhos e afinando o mais doce sorriso, podeis ter a certeza que ou zombam um do outro, ou buscam uma incógnita que não existe neste mundo - a fidelidade.

Em outras ocasiões, a conversa a dois torna-se, como dissemos, uma perfeita estratégia militar, um combate.

A palavra transforma-se então numa espécie de zuavo ao ponto do ataque. Os olhos são duas sentinelas, dois ajudantes-de-campo postos de observação n'alguma eminência próxima.

O olhar faz as vezes de espião que se quer introduzir na praça inimiga. A confidência é uma falsa sortida; o sorriso uma verdadeira cilada.

(...)

(José de Alencar - "Ao correr da pena" - pág 319 a 321)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vizinhos

"Você escolhe, até certo ponto, os amigos que quer ter e as pessoas com quem quer viver, mas não escolhe as pessoas mais importantes da sua vida. As pessoas que condicionam sua existência e seus humores: seus pais e seus vizinhos. Ninguém escolhe a família que quer nascer - ou seja, a forma do seu nariz e da sua herança - nem, salvo raras exceções, os vizinhos que vão rodeá-lo.

E um vizinho pode ser a sua salvação. Não só metafórica, fornecendo gelo que acabou ou açúcar que faltou, mas a sério, chamando a polícia na hora do assalto, arrastando você do incêndio e fazendo respiração boca a boca, completando a parceria do buraco, etc.

E um vizinho também pode ser a sua perdição. Pode reforçar ou acabar com a sua fé na humanidade, resgatar você da solidão e do desespero ou fazer você perder o sono, a razão e finalmente o controle e transformá-lo em um assassino raivoso. Todo homem é ele e a sua vizinhança. E se é verdade que o maior mistério e desafio do homem é sempre o outro, então o vizinho é o outro na versão radical. É o outro do lado.

Bons vizinhos, maus vizinhos, vizinhos esquisitos... Carlos e Luiza, um dia, tomaram coragem e bateram na porta do seu vizinho esquisito, o dos três cachorros. Não era por nada, mas será que ele podia baixar um pouco a música? Todos os dias, o dia inteiro, a mesma música, no mesmo volume. Não apenas música, mas ópera. E não apenas ópera, mas ópera de Wagner. Se desse para baixar um pouquinho...

O vizinho esquisito explicou que, se dependesse de, baixava. Não gostava muito de ópera, muito menos de Wagner. Mas quem ouvia não era ele, mas Kaiser, se pastor-alemão. O Kaiser exigia ópera, e naquele volume. E ai se não fosse Wagner."

(...)
(Luis Fernando Veríssimo)





Este texto de Luis Fernando Veríssimo foi somente para ilustrar ou iniciar meu desabafo em relação a vizinhos.

Vizinhos são ótimos! Mas no quarteirão de baixo. E aqui onde moro é uma comédia...

Quando me mudei para cá, ao lado da minha residência (ao lado, neste caso, é encostado... literalmente) existia um mercado. Muito bom o mercado, com dono e funcionários super simpáticos e produtos de boa qualidade e com preço muito bom. Achei ótimo! Realmente é muito bom ter um mercado próximo da sua casa, para eventualidades... tem pão quentinho... você sabe quando está tranqüilo... dentre outras vantagens.

Tranqüilidade? Impossível! Fora a movimentação diária de pessoas e o lixo que ficava em frente a minha casa, não havia um dia sequer que a gente não precisasse brigar com fornecedores e clientes folgados estacionados frente a minha casa, ou melhor, frente a minha garagem. Além da espera para retirarem o veículo do local, escutávamos reclamações constantes... Nesta época, éramos felizes e não sabíamos.

O tempo passou, e graças ao bom Deus, o dono do mercado resolveu se mudar para o quarteirão de baixo. Ótimo!

Mas o que acontece, é que ao lado desse mercado há uma sorveteria onde uma galera se reúne aos finais de semana para beber uma cervejinha. Nada contra... também gosto. Mas precisa  liga o som no último volume sempre? Não dava nem para ouvir TV dentro da minha casa. O bom é que conseguimos resolver com uma simples conversa e ameaça (básica) em chamar a polícia.

Melhorou? Um pouco! Mas isso é sinal de que pode piorar. "Quando a esmola é demais, o santo desconfia".

Dito e feito! Depois alguns meses de tranqüilidade em relação do mercado, o proprietário do imóvel (antigo dono do mercado, aquele... muito simpático) decide alugar o "barracão" para uma igreja evangélica - Igreja Mundial do Reino de Deus (que fique bem claro que eu não tenho nada contra igrejas, somente com o transtorno que elas causam).

Os pastores e fiéis desta igreja pensam que Deus é surdo! Não é possível! Ou eles mesmo são surdos, porque se eu não consigo suportar o barulho dentro da minha casa, imaginem os fiéis dentro da igreja. E o pior: tem culto de segunda, quarta, sexta e sábado a noite e domingo de manhã. Além do barulho insuportável, carros parados em frente às garagens e crianças correndo e sacudindo o portão da minha casa (porque elas não aguentam ficar dentro da igreja... vai ver é por causa do barulho).

Não dá!

É por essas e outra que eu preciso muito encontrar um outro local para morar. Preciso encontrar um lugar muito bacana para ser meu "lar doce lar". Realmente vizinhos a gente não escolhe... e quando você pensa que está ruim, pode ter a certeza de que vai piorar e muito!

Até mais!




"De todas as diferenças entre o Homem e a Mulher, entre as psicológicas e palpáveis, a mais importante o ponto de vista de um relacionamento, assim, maduro, em nível de respeito mútuo pelos sentimentos de cada um num contexto de equilíbrio e espaços emocionais sem dominação ou emasculação simbólicas e principalmente sem a insistência com o desentupidor de pia e o boné de escoteiro, é o seguinte: a Mulher pode simular o orgasmo e o Homem não."

(Luis Fernando Veríssimo)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

É a língua que nos une!

"Mais do que o território, mais do que os costumes, mais do que a história e geografia, é a língua que nos une. Por meio dela, desenvolvemos não só uma identidade, mas também a capacidade de conciliar diferenças. Conhecer esta língua, entender os seus sentidos e desvendas as possibilidades constituem uma forma efetiva de integrar-se a uma nação. E uma nação se faz digna e soberana quando o domínio da língua está ao alcance de todos. (...)"

(Oriovisto Guimarães - Diretor-Presidente do Grupo Positivo - Mini Dicionário Aurélio, pag. 03 - Jul./09)






Uma nação se faz digna quando o domínio da língua está ao alcance de todos!



Será que a preocupação em proporcionar a educação básica às pessoas está enraizada dentro do coração de todas as pessoas? 

Quando a gente vê nos noticiários que crianças e adolescentes estão sendo afastados das escolas para trabalhar, temos a impressão de que a educação não passa de apenas um "capricho" de poucos. Os pais e responsáveis não se esforçam para que seus filhos tenham acesso ao aprendizado escolar. Mais que isso, os incentivos do governos não são suficientes para educar a imensa quantidade de crianças deste país. Claro, que depende de muita mudança, em muitas áreas... 

É triste ver pessoas que mal sabem escrever o nome, não conseguem nem identificar alguns números básicos. Pior... é muito triste ver crianças que freqüentam as escolas e não conseguem se quer entender o que se lêem...





Sem mais palavras...



sexta-feira, 2 de abril de 2010

Pronto! Falei!





"Fica combinado, a gente mata a vontade, deixa um lugar para a saudade e tenta não se apaixonar".

Fica difícil mesmo se apaixonar em um mundo cheio de "badalações"? Quando não se quer envolver com ninguém... não se quer ter responsabilidades com o outro...

Esta declaração, vista no Orkut de um amigo me fez refletir em como as coisas mudaram... "Não se fazem mais homens e mulheres como antigamente", rsrsrs... As relações afetivas (se é que elas ainda existem) não são mais as mesmas de antes. "Matar a vontade" parece meio animal... e "tentar não se apaixonar" é a condição para que se possa continuar a "brincadeira".

Mas tem alguma graça continuar "a brincadeira" se não tiver um pouquinho de sentimento? Se não há uma cumplicidade, um querer-bem, uma vontade de ficar colados, um sentimentozinho sequer... 

Hoje, homens e mulheres parecem estar em uma "caçada". Ambos buscam incessantemente parceiros para passarem uma noite e realizar suas fantasias e vontades. Pensam somente nas qualidades externas, e nunca... em hipótese alguma, se preocupam com sentimentos, personalidade, pensamentos. E muitas vezes, nem se quer perguntam o seu nome.

Caretice? Talvez... Mas não quero mudar o que eu penso em relação às "relações". Para mim, e espero que para muita gente, o sentimento está acima! Pelo menos para continuar a "brincadeira" sim!

Se o meu amigo do Orkut estiver lendo isso, deixo claro que não é nada pessoal. Eu só aproveitei a frase para desabafar sobre coisas que já me aconteceram. Sobre situações desagradáveis que muitas mulheres passam (e até mesmo homens, mas mulheres na maioria dos casos)... isso somente porque tem uma aparência bacana, um corpo bonito com "tudo no lugar". E se a mulher deu uma "olhadinha" então... aí é que caem em cima mesmo.

Claro que muitas estão ai para o "que der e vier", não nego. Mas muitas delas não! Acho que cada um tem que dar o seu valor. Só são valorizadas as pessoas que querem ser valorizadas.



E aproveito este desabafo para dizer que não acho que essa atitude parte somente dos homens, há muitas mulheres querendo ser "fatais" que estão à caça de "garanhões" para realizarem suas vontades sexuais. Acabam se transformando em "lanchinho" de apenas uma noite.

Pronto, falei!



Beijo e bom sábado de aleluia a todos que me acompanham!


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