domingo, 28 de março de 2010

A perfeitinha


Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura?

Pois então, mulheres assim são um porre.Pior: são brochantes.

Sou louco? Então tá, mas posso provar a minha tese.

Quer ver?
a) Escova toda manhã:
A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encochamento do namorado, pegação… pra encaixar-se no padrão ‘Alisabel’, que é legal, porque todas as amigas têm o cabelo igual…
Burra.

b) Na moda:
Estilo pessoal pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que indica uma coisa: Ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando.

c) Sorriso incessante:
Ela mora na vila dos Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso Não gostou? Problema seu. 
Isso se chama autenticidade, meu caro.Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa… Coitada.
d) Bunda dura:
As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem H-O-R-R-O-R a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você.

Cerveja? Esquece!
Legal mesmo é mulher de verdade !!!
E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.

Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. 

Pode até ser meio mal-educada às vezes, mas adora sexo.

Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade.
E não se esqueça…
‘Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!’
(Arnaldo Jabor)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ensaio sobre Amizade



Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres. 

Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: "Estou mal, preciso de você". E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for. Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. 

Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente. 
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio. Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de "minha gatona" mesmo que a gente esteja um trapo. 

Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: "Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta". O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com... amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto. 
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas. E eram pontas ásperas aquelas. Agüentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, "eu me amo mas não me admiro") o suficiente para não ficar amarga. Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos. Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.

 Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim. E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas. A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo. Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos agüenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor. 

(Lya Luft)


terça-feira, 23 de março de 2010

"Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também"



Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e 
todo mundo é meu também´. 

No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos 
descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos 
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e 
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. 
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. 

Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso 
comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: 
não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. 

Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. 

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser 
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia 
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e 
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´...
 
Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... 

(Arnaldo Jabor) 


sábado, 20 de março de 2010

Brasileiro... reclamando de quê?



 " reclamando do Wellington Salgado? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Jucá? do Lula? do Kassab? Do Arruda? Brasileiro Reclama De Quê?

O brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são piratas.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.



E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

sábado, 13 de março de 2010

Uma estratégia de negócios que o torna um perdedor

Tenho pensado no paradoxo de se procurar um emprego e, para mim, ele parece resolvido.

Considere o seguinte:


  1. O modo tradicional de se procurar um emprego é enviar um currículo tedioso em resposta ao maior número de anúncios que você puder encontrar. Seu currículo será escaneado, separado e, se não se destacar muito, é possível que alguém o leia. Então você vai fazer a entrevista, e tenta ser tão parecido com uma engrenagem quanto puder dentro de sua maleabilidade e desejo de se encaixar. Se o acaso funcionar a seu favor, você conseguirá o emprego.
  2. Então a mega empresa que o contratou reclama que todos os seus empregados agem como se fossem uma engrenagem, não vestem a camisa, não são criativos na solução de problemas e não tentam mudar o estado das coisas.
  3. Em seguida, a mega empresa percebe que , já que todas as suas engrenagens são intercambiáveis, ela pode transferir o trabalho para outros países porque lá sai mais barato. Ou então a empresa não faz isso, e sucumbe à pressão maquiando seus resultados (e é pilhada em flagrante e afunda) ou não frauda suas contas (e é comprada por outra empresa, ou desmembrada e afunda).


Algo está errado aqui.

Comecemos com um pequeno pressuposto que mudou a vida de uma geração. Você poderia pensar que as grandes corporações sejam a espinha dorsal de nossa economia. Na verdade, 100% do crescimento do mercado tem origem hoje nas pequenas empresas (com menos de 500 empregados). As grandes empresas, pelo contrário, estão diminuindo o número de vagas e não aumentando.

Isso não ocorreria no tempo dos nossas pais. Acontece agora.

Também verdadeiro: É bem provável que a maior parte dos empregados interessantes, os mais seguros, se encontrem em pequenas empresas.

Conclusão: adaptar-se às necessidades de trabalho das grandes empresas é uma estratégia duvidosa para qualquer pessoa.

(Seth Godim - "O futuro não é mais o mesmo" - pág 85)




Nem sempre é assim... As empresas grandes ou pequenas necessitam sim de funcionários engajados com os objetivos da empresa, estes que "vestem a camisa", que estão sempre à  disposição, que são criativos e querem "fazer história" dentro da organização. Estes funcionários existem sim! E muitos!

Mas o que acontece, é que com a correria do cotidiano e imposição de metas e produção, o funcionário fica condicionado a realizar o trabalho mediante as regras impostas pela organização, o que o impede, em muitos casos, de ter inovações em favor da própria organização.

Parece como "dar um tiro no próprio pé", em ambos os lados.

Até a próxima...

segunda-feira, 8 de março de 2010

O Homem e a Mulher





O homem é a mais elevada das criaturas. 
A mulher é o mais sublime dos ideais. 


  Deus fez para o homem um trono.
Para a mulher, um altar.
 O trono exalta.
   O altar santifica. 


  O homem é o cérebro;  a mulher é o coração.
 O cérebro fabrica a luz;  o coração produz Amor.
 A luz fecunda.
 O Amor ressuscita.


  O homem é forte pela razão.
 A mulher é invencível pelas lágrimas. 
A razão convence.
 As lágrimas comovem. 


  O homem é capaz de todos os heroísmos.
 A mulher, de todos os martírios. 
O heroísmo enobrece.
 O martírio sublima. 


  O homem tem a supremacia.
 A mulher, a preferência
. A supremacia significa a força. 
A preferência representa o direito. 


  O homem é um gênio; a mulher, um anjo.
 O gênio é imensurável; o anjo, indefinível. 
Contempla-se o infinito.
 Admira-se o inefável. 


  A aspiração do homem é a suprema glória. 
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
 A glória faz tudo grande
. A virtude faz tudo divino.


   O homem é um código.
 A mulher, um evangelho.
 O código corrige. 
O evangelho aperfeiçoa. 


  O homem pensa
. A mulher sonha.
 Pensar é ter no crânio uma larva.
 Sonhar é ter na fronte uma auréola.


 O homem é um oceano.  
 A mulher um lago. 
O oceano tem a pérola que adorna. 
O lago, a poesia que deslumbra.  


 O homem é a águia que voa.
 A mulher é o rouxinol que canta. 
Voar é dominar o espaço.
 Cantar é conquistar a alma.   


O homem é um templo. 
A mulher é o sacrário. 
Ante o templo nos descobrimos.
 Ante o sacrário nos ajoelhamos. 


  Enfim, o homem está colocado onde termina a terra. 
  E a mulher onde começa o céu.

(Victor Hugo)



Dia Internacional da Mulher






Amanhã é o Dia Internacional da Mulher, que, segundo a Wikipédia, "tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adotada para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo."
As conquistas das mulheres sempre foram sofridas, e até se diz que as coisas que conquistamos foram concessões masculinas. Não vou discutir aqui se isso é verdade, o fato é que se conquistamos ou nos foram concedidas, as vitórias falam por si sós, e delas ainda não abrimos mão. Tudo aquilo que conseguimos continua em nosso poder, e mostramos que temos competência para mais.
Também é fato que, em algum momento da vida, todas as mulheres sentem a discriminação por serem mulheres. Sendo tratadas diferentemente de seus irmãos homens, sendo censuradas na escola ou na pracinha por quererem participar de alguma brincadeira "masculina", recebendo um salário menor que os homens, sendo rotuladas quando demonstram um comportamento mais livre e que para os homens seria considerado normal.
Somos discriminadas pelas próprias mulheres, que muitas vezes não aceitam a autoridade de uma superiora hierárquica - veja as fofocas em escritórios e salas de professores; ou sabotam as amigas... quem já não duvidou que possa existir amizade verdadeira entre mulheres? Ainda há as mulheres que sempre saem em defesa dos homens, sejam eles quem forem, e as que competem entre si pelas atenções do mundo masculino.
Ainda somos criadas para tudo isso, e talvez ainda estejamos criando nossas filhas para essa diferença e nossos filhos para tratarem as mulheres da mesma forma que fomos ou somos tratadas. Sobre isso há que se pensar e refletir todos os dias, pois atitudes espontâneas são esclarecedoras, e é bem mais difícil pensar primeiro para agir depois.
E somos realmente fortes, isso eu me orgulho de poder falar. Fortes para encarar o dia-a-dia cheio de desafios: às vezes um trabalho não muito recompensador, filhos que dão crescentes preocupações, casamentos que nem sempre são um mar de rosas, parentes que precisam de um apoio e que não merecem nossas lamúrias, amigos que se vão... e, principalmente, somos fortes para de vez em quando fraquejarmos e assumirmos nossas fraquezas.
Faz algum tempo que parei de cobrar de mim mesma a perfeição para a qual fui criada e para a qual fui empurrada pela mídia e pela sociedade. Não pretendo fazer nenhum comercial de margarina, portanto não tenho que ser perfeita em todos os momentos. Aprendi que, em primeiro lugar, tenho que estar bem comigo mesma para estar de bem com todo o resto. Não esperem de mim a filha, mãe, esposa, dona de casa ou profissional perfeita. Escolho uma coisa de cada vez, venço uma batalha por dia e me permito silêncios e fugas quando acho necessários.

Sou apenas uma mulher... reconheço meu valor, meu espaço e minhas conquistas; assumo meus defeitos e mereço, sim, reconhecimento pelo meu dia. Já lutei muito, já apanhei e já bati, já amei e fui amada... e, sinceramente? Acho que no dia de amanhã deveríamos folgar e deixar os homens fazerem tudo o que normalmente fazemos. Apenas um dia. Depois disso, todas as palavras se tornariam desnecessárias.

Texto "copiado" do bloghttp://noauge4ponto0.blogspot.com. Perfeito para o Nosso Dia!


Parabéns Mulheres!!


domingo, 7 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Dia Nacional da Ação Voluntária




A importância do trabalho de cada voluntário



Nas igrejas, nos bairros e comunidades, nos grupos de auto-ajuda e nos clubes, nas associações culturais e esportivas, nas instituições sociais e nas empresas, um número imenso de pessoas ajudam umas às outras e ajudam a quem está em situação mais difícil. Ainda que não se chamem a si mesmos de voluntários. 


Ao doarem sua energia e sua generosidade, os voluntários estão respondendo a um impulso humano básico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida em comum. Compaixão e solidariedade, altruísmo e responsabilidade são sentimentos profundamente humanos e são também virtudes cívicas. 

Ao nos preocuparmos com a sorte dos outros, ao nos mobilizarmos por causas de interesse social e comunitário, estabelecemos laços de solidariedade e confiança mútua que nos protegem em tempos de crise, que tornam a sociedade mais unida e fazem de cada um de nós um ser humano melhor. 

Pelos benefícios que traz para o próprio voluntário, para as pessoas com quem o voluntário se relaciona, para a comunidade e a sociedade como um todo, é que o voluntariado merece ser valorizado, apoiado, divulgado e fortalecido.


Este é o objetivo do Voluntários Bradesco


www.voluntariosbradesco.com.br


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