sábado, 18 de maio de 2013






Aos poucos, mantida a devida distância e o silêncio, quem sofre esquece de quem faz sofrer. Lembra uma vez por dia, depois uma vez por semana, até que uma hora esquece. Ou quase. Numa manhã de domingo, vê o fantasma na rua e quase não se incomoda. A visão causa um pequeno rebuliço interior, mas aquele ser humano deixou de ser nossa catástrofe privada. Virou detalhe, como diria o Roberto Carlos. De alguma forma, passou. 

["Trago o amor de volta" - 15/05/2013]
Ivan Martins
"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para frente. Nós deveríamos morrer primeiro, e nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar a sua aposentadoria. aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta para o útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"

(Charles Chaplin)


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Há tempo não passava por aqui....

É engraçado como nossos pensamentos vão mudando com o tempo. Lendo algumas de minhas postagens anteriores, percebo o quanto algumas opiniões e sentimentos já não são mais os mesmos. Isso é um sinal claro de que a vida tem de seguir, nos impondo as mudanças.

Mudam-se as pessoas, de lugar, de hora, de grau de importância. Mudam-se os conhecimentos e as habilidades, na maioria das vezes para melhor. Mudam-se as estações... o mundo... as oportunidades. 

Mudam-se os desejos... as ambições... fazendo com que deixemos a inércia de lado!


As mudanças ocorrendo... fazendo todos ao redor se remexer para se adequar à nova realidade. Mas até que ponto considerá-la como melhor opção?

domingo, 29 de maio de 2011

Aos meus amigos

"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudade de todas as nossas conversas jogadas foras, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim, do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.



Hoje não tenho mais certeza disso. Em breve cada um vai para o seu lado, seja pelo destino, ou por algum desprendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe, nos e-mails trocados.

Podemos nos telefonas, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até o contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo.

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E, isso vai doer tanto!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos da minha vida!!

A saudade vai apertar dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente. Quando nosso grupo estiver incompleto, nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado  para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo.

Por isso, fica aqui um pedido humilde de amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivesse morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!"

(Vinícius de Moraes)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Escolhas de uma Vida

"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma de nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e e opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Atá que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções tem seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou ser vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros  nos finais de semana; ter filhos quando se está bem disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto-conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas tem que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar as decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações. 

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também tem 50% de chance de darem errado. A escolha é sua!!

(Pedro Bial)





quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aprenda a gostar de você!!



"Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

Com o passar do tempo as nossas prioridades estão mudado... A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas uma coisa me parece estar sempre presente: a busca pela felicidade.

Desde pequenos ficamos nos perguntando:  - Quando será que vai chegar?

E a cada nova paquera, vez ou outra, nos pegamos na dúvida: - Será que é ele?

Como diz o meu pai: - Nessa idade tudo é definitivo. Pelo menos a gente achava que era.

Cada namorado novo era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel, e de repente... plaft! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito do próximo.

Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.

Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara formado, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que te deixa sentada no bar o resto da noite. 

Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco de amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria com felicidade quando te olha, mesmo quando está de shorts, camiseta e chinelo.

A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.

Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta...

Mas, bom mesmo, é se divertir com as amigas (os), rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente. Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.

Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele cara (garota) que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem (mulher) de sua vida. 

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.


O segredo felicidade não é correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

E no final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

(Este texto foi extraído do site http://www.fabiorocha.com.br/mario.htm e não possui autoria)



Beijos!!!!



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vida com irmãos... não, com irmãs!

Amor entre irmãos

Como é lindo o amor entre irmãos
Se a distância os separa 
A saudade aperta o coração
Quando se encontram
Tudo é festa e animação.

Pena que nem sempre é assim!
Tem irmãos que se odeiam
E suas vidas
É um inferno sem fim.

Bom mesmo é viver a harmonia
Com os irmãos e toda a família
Dividindo as tristezas
E somando as alegrias.

Nas lutas do dia a dia
Nem tudo é só alegria
Ás vezes tem angústia  e agonia
Porém com amor de Deus no coração
Pra tudo encontra uma solução.

Se há discórdia entre irmãos
Deve haver espaço para o perdão
Já que Cristo é a comunhão
Que todos saibamos viver em união.

(Fafinha - Recanto das Letras - www.recantodasletras.uol.com.br)



Sabe que eu nunca imaginei minha vida sem minhas irmãs?! Por mais que houvessem brigas, ciúmes, desavenças, injustiças, eu não posso imaginar minha vida sendo tão "maneira" sem a existência das minhas irmãs.

Somos em três, com aproximadamente três anos de diferença de idade, o que é o máximo. Formamos um trio bem bacana, apesar de muitos desentendimentos. 

Não dá para me imaginar sem minhas irmãs para bater papo até altas horas da noite, fofocando sobre nossas vidas, rindo de nossas "gafes", chorando de nossos tropeços e comemorando nossas conquistas. Falar dos outros? Só algumas vezes! Porque desde que eu me entendo como gente, que nós três demorávamos para dormir porque ficávamos conversando na cama, com a luz já apagada... até ouvir um "xiu... vamos domir meninas!"

Desavenças, brigas, ataques histéricos? Claro que tivemos, e muitos! Ciúmes? Sempre! Mas nada que 10 minutos de silêncio não nos fizessem fazer as pazes... daí, voltava tudo ao normal.

Mas de bom tem: os roubos empréstimos de roupas, acessórios, sapatos; os conselhos furados; as caronas; os presentes em conjunto; o companheirismo; as mil maneiras de uma acobertar a outra; os passeios; as brincadeiras de crianças...

Ser o único filho deve ter suas vantagens: mimos, bens materiais, ter sempre ao alcance das mãos tudo o que precisar e ter sempre muitas coisas mesmo sem precisar. Mas o carinho das lutas, as torcidas, as preocupações e o amor de um irmão... isso não tem preço!



Uma vida sem irmãs ou irmãos eu não sei o que é! Mas uma vida com irmã eu sei sim. É muito bom ter com quem contar, em que confiar!

Irmãs queridas, eu amo vocês! Torço para que tudo em suas vidas saia como planejamos! Sim, como planejamos, porque sempre estaremos juntos, apesar de tudo!



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sobre a tragédia do Realengo - Rio de Janeiro

Há tempos, postei um texto aqui neste blog ("Minha Escola Minha Vida" não existe mais) a respeito da "destruição" do significado da escola, que para mim, desde sempre, representou meu segundo lar, pois foi lá que compreendi que faço parte de uma sociedade onde temos direitos e deveres. A escola significou para mim o complemento da disciplina recebida dentro da minha casa.

Na minha mente, nunca poderia imaginar que uma escola fosse alvo de uma criatura tão destrutiva, sem moral e respeito pelo próximo; alguém com tantos desvios psicológicos que pudesse "dar cabo" da vida de pessoas inocentes, e que não possuíam nenhum vinculo com ele.

Louco! Psicopata!

O que houve neste dia 07 de abril em uma escola do Rio de Janeiro prova que a escola não é, de forma alguma, um lugar seguro. Será que não se deveria ter uma "triagem" para com as pessoas que se adentram no interior da escola? Será que ninguém poderia abordar o cidadão, se é que assim podemos chamá-lo, para que se pudesse evitar tragédias como essa? 

Será que não é possível uma mudança?

Agora já foi! Não dá para discutir ou colocar a culpa na instituição... mas que deveria ter mais cuidado com as crianças e adolescentes pertencentes à escola, onde seus pais os confiaram... isso eu concordo.

Para esses alunos "sobreviventes" a escola agora passa a imagem da insegurança, da injustiça e da tristeza. Um lugar onde deveria ser de paz, prosperidade e pensamento no futuro, vai levar consigo as marcas de um passado doloroso, cheio de medo que poderá fazer com que essas crianças queiram se afastar da escola.

Triste!!

Que Deus abençoe as famílias dessas crianças envolvidas nessa tragédia! Amém!





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